Fanfic / Fanfiction Penumbra grega - Me chame pelo nome

As duas ficaram um tempo abraçadas até que Gabrielle quebrou o silêncio.

-O que você realmente sente pelo menino?- Sem se afastar, perguntou.

-Eu não sei.- Xena não se moveu também.

-Você tem que sentir algo.- Xena desencostou a cabeça de Gabi e se encostou na cabeceira da grande cama. Fitou a loira e disse:

-Quando Solan nasceu, eu prometi cuidar dele. Eu o olhei e pensei que pudesse fazer aquilo…- Uma pausa foi dada. – Mas então, Boraias morreu por minha culpa e eu percebi que ele tinha razão. Se o menino ficasse comigo iria ter o mesmo destino ou pior… acabar como eu.- Xena parecia triste.

-Você matou Boraias?- Gabi também encostou na cabeceira e aproximou o rosto do de Xena.

-Não, mas se eu não tivesse provocado a batalha daquela noite ele estaria vivo e provavelmente Solan estaria mais contente com o pai verdadeiro.

-Ele pretendia ficar com Solan?

-Sim. Disse que quando a criança nascesse iria embora e eu poderia enfiar a Grécia e o mundo todo no meu rabo.

-E em momento algum você protestou?- Xena olhou para Gabrielle e a jovem entendeu que obviamente a imperatriz tinha entrado em discussões sobre o menino. -Então por que deu ele embora? Só por medo dele ser temperamental?

-Eu tinha mais inimigos do que tenho hoje, Gabrielle. Eles iriam atrás de Solan para me atingir. Boraias também queria afastar o menino de mim por isso. Na noite que ele morreu, estava tentando levar Solan de mim, mas um de meus soldados atacou o centauro que acompanhava ele e foi tudo para o Tártaro…. Mas de que importa isso? O garoto certamente me odeia e talvez não queira ser meu herdeiro.

-Eu acho que ele quer muito mais ser seu filho e não herdeiro.- Gabi colocou a mão no rosto de Xena e acariciou ele. -Já fazia dias, desde que foi libertada, que Gabrielle desejava tocar a imperatriz e foi naquele momento de vulnerabilidade, que encontrou sua chance.

-Por que acha isso?

-Se ele não se importasse com o fato de ser seu filho e não te quisesse na vida dele, estaria simplesmente te ignorando e não tentando te machucar.- Gabrielle tinha razão e Xena sorriu quando ouviu aquelas palavras.

-Você entende mais de sentimentos que eu, Gabrielle.

-Parece que sim.

-É por isso que eu não quero que você saia do meu lado.

-Não tenho essa intenção, majestade.

-Me chame de Xena.- A imperatriz terminou a frase e beijou Gabrielle.

As duas se enlaçaram em um abraço caloroso e aprofundaram o beijo. As mãos da imperatriz tocaram as costas de sua escrivã e pareciam procurar por mais. Gabrielle, que jamais provara tamanho desejo por alguém, não conseguiu se contentar com apenas aquele abraço e subiu no colo de Xena, se encaixando nele com as pernas abertas. Agora ambos os troncos se encostavam e o beijo ficou ainda mais quente e molhado.

Gabrielle sentia seu corpo queimar como nunca. Aquela sensação era a mesma de quando a imperatriz a abordou na câmara de banho, mas dessa vez era diferente, não tinha a intenção de deixar a imperatriz parar.

Xena soltou os lábios de Gabrielle e começou a beijar o pescoço com leves chupões. A loira parecia sentir cada movimento de forma singular e abriu mais espaço para a imperatriz continuar. Xena segurou o cabelo loira perto da nuca e o puxou levemente para trás deixando a garganta livre e com a ponta da língua, caminhou até o queixo, mordiscando. Sentiu que o corpo da jovem reagiu de acordo com o toque e sua respiração, demonstrava mais e mais o desejo. Por um instante Xena pensou que aquilo não poderia ser certo e se preocupou.

-Se quiser eu posso parar.- Sussurrou no ouvido da garota.

-Não.- Gabi pediu.

-Você tem certeza?

-Não se atreva a me deixar esperando de novo, Xena.- 

Uau…Aquele comando era realmente de Gabrielle? Xena sorriu pervertidamente e deitou Gabi na cama e se colocou por cima, entre as pernas da loira.

Gabrielle prendeu os dedos entre o cabelo preto da imperatriz e beijou os lábios sedentos da morena. A garota estava com um vestido de algodão simples que possuía um cordão na altura dos seios que fechava a roupa. Xena foi descendo seus beijos até o colo dela e puxou a corda com os dentes, desamarrando o laço.

Enquanto olhava para o rosto vermelho de Gabi para se certificar que podia prosseguir, puxou a alça do vestido e deixou o seio direito dela amostra..Era um seio perfeito, pequeno e de formato arredondado. Xena não resistiu e começou a beijá-lo, distribuiu pequenos beijos até chegar no mamilo rosado, onde roçou seus lábios cuidadosamente. O suspiro de Gabrielle foi uma das melhores coisas que a imperatriz já havia ouvido e sua meta naquela tarde era colecionar o máximo de sons possíveis dela.

Sem muitas delongas, a imperatriz deixou o outro seio de Gabrielle a amostra e lambeu em movimentos circulares o mamilo perfeito. Gabi arqueou o corpo como um sinal para Xena possuí-la com a boca e com a mão direita, Xena apertou um seio e com a boca mordiscou e sugou o outro.

As pernas da garota se abriram mais e a imperatriz não podia mais resistir. Com a mão direita passeou pelas coxas fortes de Gabrielle e em um suspense chegou até o sexo dela. Xena percebeu que além do vestido não existia mais nada que escondesse seu corpo e embriagada pelo desejo, tocou entre as pernas da loira e sentiu a umidade quente. Gabrielle soltou um gemido baixo e a conquistadora sorriu. Deslizou o dedo gentilmente e sentiu o seu próprio corpo arder de desejo. Começou a deslizar para baixo, até se acomodar por entre as pernas da jovem e o vestido ser a única coisa em seu caminho.

-Posso?- Xena perguntou, ameaçando afastar o tecido e Gabi nada disse. Apenas empurrou seu quadril para frente e puxou lentamente o vestido para cima. A visão desfrutada por Xena foi o suficiente para roubar-lhe o fôlego e a fazer cair ainda mais em encanto.  

-Você não cansa de ser perfeita, Gabrielle?

A garota sorriu e Xena fez seu caminho devagar. O gemido tímido que veio a seguir e aqueles suspiros eram quase o suficiente para trazer a imperatriz ao seu ápice. Sentiu-se adentrando um paraíso naquele momento. A realidade já não existia mais e nada no mundo podia fazê-la desejar estar em outro lugar, mas então, a abrupta batida na porta a lembrou de que era a imperatriz e não havia um único momento em que não era interrompida pelas batidas malditas.

Concentrada no que fazia e nos beijos que aproximava cada vez mais da fonte de prazer de Gabrielle, Xena cerrou os olhos, querendo crer que não era de verdade aquela interrupção e se manteve obstinada, mas o som se repetiu novamente e sentiu as mãos delicadas de Gabrielle em seus ombros.

-Pode ser importante. Pode ser sobre Solan. 

-Nada pode ser tão importante quanto você.- Olhou para cima e a jovem sorriu. 

-Vá. – Ordenou e Xena sentou-se na cama e suspirou. Uma súbita raiva tomou conta dela e marchou com passos pesados até a porta.

-Por Hades, me diga que tem uma boa razão para me interromper.- Falou a morena para sua general, que claramente notou ter atrapalhado algo “importante”.

-Eu posso me defender. Kaleipus quer falar com você sobre o menino e já está te aguardando no gabinete.- Mioll deu um passo para trás e estava pronta para correr caso Xena tentasse agarrá-la. Com os dentes cerrados, Xena suspirou e se recompôs na medida do possível.

-Eu já vou.- Sem dizer mais nada fechou a porta e correu para a câmara principal do aposento onde Gabrielle estava.

A garota já estava amarrando o vestido e Xena podia jurar que ela estava com um olhar desapontado.

-Me perdoa. Me perdoa, querida.- A imperatriz foi até a cama e tocou o rosto de Gabrielle.

-Está tudo bem.- Gabi deu um selinho nos lábios da imperatriz e a olhou com carinho.

-Eu prometo te recompensar por isso.- Xena a segurava bem perto do corpo e não sentia vontade de soltar.

-Com toda certeza você vai… XENA- Havia algo de diferente naquele “Xena” e a imperatriz gostou.

As duas se beijaram por mais alguns minutos e então Gabrielle saiu do aposento, permitindo a imperatriz se concentrar em seus afazeres.

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-Desculpe a demora, Kaleipus. Eu estava ocupada.- Xena entrou no gabinete e quando viu o centauro lá dentro agradeceu pelo palácio ser grande em quase tudo.

-Sei que estava. – Com um olhar de soslaio ele respondeu.

-Minha general disse que queria falar a respeito de Solan.- A imperatriz se sentou.

-Ele não queria vir. De uns tempos para cá ele descobriu sozinho que você era a mãe dele porque leu uma de suas cartas.

-E porque acabou vindo?

-Eu o convenci.- Kaleipus estava sério. -Por toda vida dele, o garoto idealizou uma mãe diferente de você e de repente descobriu que ela estava viva e que causou a morte de seu pai. Você sabe que Boraias é quase um deus para os centauros.

-Eu sei… Eu nunca quis que ele passasse por isso, mas depois que me contou que ele havia descoberto eu pensei… que talvez ele pudesse vir aqui e entender através de mim o que de fato aconteceu.

-Ele cresceu com muitos buracos no coração, Xena. Ele age de forma agressiva quando não sabe lidar com as coisas e parece querer machucar os outros com palavras. Acho que ele tenta transmitir sua dor, mas sempre em forma de ódio. Ele se parece muito com você nesse aspecto.- Xena nada disse, então Kaleipus continuou. -Ele quer uma mãe. Então acredito que tentar conquistar seu filho vai ser o primeiro passo para ter um herdeiro.

-Com aquele comportamento duvido que ele vá querer me ouvir e ser ensinado.

-Ele é um líder nato. Eu fiz o possível até hoje para ensiná-lo a liderar e por muitas vezes ele conseguiu. O garoto tem vontade de aprender, mas seu coração ferido atrapalha.

-Não pensei que você pudesse ser tão sensível assim, Kaleipus.

-Você deveria tentar ser sensível algumas vezes. É interessante.- Xena ficou em silêncio mais uma vez. -Tente ter paciência com ele. Seja a mulher que ele esperou encontrar a vida toda. Seja antes de mais nada humana e depois a imperatriz.

Será que eu consigo isso? Pensou Xena e então falou:

-Eu vou dar meu melhor.

-Eu sei que vai, Xena. Você não chamaria o menino aqui se não tivesse a intenção de tentar pelo menos.

Acho que até hoje eu só tentei não desaponta-lo. 

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Os duques que faziam parte do conselho estavam na sala de jantar conversando, Xena e Gabrielle estavam em um canto separado cochichando e alguns empregados enchiam os cálices de bebidas. Ninguém iria se sentar à mesa sem que os convidados chegassem.

-Por que eles estão demorando tanto?- Xena perguntou para Gabrielle como se ela pudesse saber de algo.

-Talvez estejam se preparando ainda.

-Nem eu que sou a imperatriz me arrumo tanto assim.- disse Xena dando uma golada em seu cálice.

-Talvez…..- Antes de Gabrielle terminar a porta abriu e Solan entrou  na sala com Kaleipus.

Xena deu mais uma golada em seu cálice e foi em direção a eles.

-Boa noite, senhores.

-Boa noite.- Somente o centauro respondeu.

-Estes são os membros do conselho. São os peões mais importantes da minha mesa.- Xena sorriu e Solan simplesmente desviou o olhar enquanto ela falava.

Os duques cumprimentaram Kaleipus e antes de começarem a cumprimentar Solan, o rapaz saiu de perto da porta e se sentou na mesa ao lado direito da cadeira que pertencia à imperatriz. Todos olharam abismados, pois ninguém se sentava antes da conquistadora e Xena encarou o menino e depois olhou para Kaleipus.

-Bom, parece que tem alguém com fome. Vamos nos sentar.- Se lembrou da conversa com o centauro mais cedo e relevou. Xena se sentou e ao seu lado esquerdo Gabrielle. Como a noite era informal, não foram seguidos muitos protocolos. -Então, Kaleipus. Me diga como vai o comércio com a Macedônia.

-Tem ido bem. Não é do feitio dos centauros fazerem esse tipo de contato com outros povos, até mesmo porque vivemos da caça e pesca. Mas tem sido interessante pois podemos comprar novas matérias primas para forjar armas.

-E como se comunicam com eles?- Perguntou o duque de Loyola.

-Alguns deles falam grego e temos alguns membros da comunidade que falam albanês.

-Você consegue falar albanês, Solan?- Xena perguntou e o garoto olhou para ela.

-Sim.- Ele respondeu somente isso.

-E como aprendeu? Quando eu estava por esses lados tive uma certa dificuldade em aprender.

-Meu tio Kirus me ensinou. Eu achei bem fácil.- Sem fazer contato visual o rapaz respondeu e enfiou comida na boca.

-Huuuum. Você fala outras línguas além de Grego e Albanês?- Xena perguntou e todos olhavam com curiosidade a forma que mãe e filho estavam se relacionando pela primeira vez.

-Estava aprendendo Latim. Mas acho um saco.

-E isso eu tenho certeza que estava aprendendo com seu pai.- Disse Xena se referindo Kaleipus.

-Sim. Quase tudo que eu aprendi eu devo somente a ele e a mais ninguém.- Lá estava mais uma provocação e Xena levantou uma sobrancelha.

-Tenho certeza que ele te ensinou a lutar também.

-Sim.

-Pelo que ele me disse, você é um ótimo espadachim e lutador com lanças.

-Um dos melhores.- Xena riu e parabenizou Kaleipus por ser um bom mestre.

-Por que não fazemos uma competição amanhã, majestade? Nada sério. Somente para distrair- Disse o duque de Delfos.

-Que tipo de competição Duque?- Perguntou Mioll.

-Podemos lutar entre nós em times e o time vencedor escolhe o castigo do time perdedor.

-Eu gosto da ideia. O que você me diz Solan?- Perguntou xena. 

Julgando pelo olhar do garoto, a Imperatriz podia jurar que ele viu ali uma oportunidade de tentar humilhá-la.

-Eu acho uma ótima ideia.

-Maravilha. Amanhã vamos para o casarão da duquesa de Corinto logo ao amanhecer. Tem um ótimo espaço lá para jogarmos e podemos voltar ao anoitecer.

Todos se mostraram animados com a ideia. Não só porque teriam um dia de distração e descanso, mas porque teriam a chance de ver o possível herdeiro mostrar suas habilidades e interagir com a imperatriz.

O banquete havia sido farto e os doces gregos ocupavam a mesa. Xena havia tentado conversar mais com Solan, mas o rapaz parecia não dar tanta bola. Gabrielle comia como se não houvesse amanhã e Xena sorria para ela e tirava sarro.

-Delia me deu vários desses pães doces quando fui na cidade com ela na primeira vez.- Gabi falou enquanto mastigava com prazer.

Xena estava apoiada no braço enquanto olhava para ela e dava risada.

-Eu sei. É por isso que eu pedi para que fizessem pães doces.

-Quer me engordar, majestade?

-Talvez.- Xena bebeu vinho e provocou Gabrielle com o olhar.

-Se eu engordar ainda vai querer minha companhia todos os dias?

-Se eu fizer com você todos os dias o que está na minha mente agora, não vai ter porque se preocupar, Gabrielle. Vai perder peso bem rápido.

Gabrielle entendeu e olhou sedutoramente para a imperatriz. Depois chupou os dedos que estavam cheio de açúcar enquanto a olhava. Fazia questão de fazer movimentos longos com a língua até lamber o último dedo. Xena estava com os olhos cheios de desejo e para disfarçar dava goladas no seu vinho.

-Melhor parar de beber vinho desse jeito, majestade.

-Por que?

-Porque suas bochechas estão vermelhas e provavelmente vai começar a sentir calor.

-Já estou com calor, Gabrielle. Tem alguma ideia do que posso fazer para aliviar?

-Tenho várias.

As duas se olhavam intensamente e tudo o que queriam era que o jantar terminasse para correrem dali.

Não demorou muito para que a imperatriz levantasse da mesa e declarasse terminado o jantar. Se despediu de todos e antes de sair do salão grudou no colarinho de Mioll e disse:

-Se bater na minha porta essa noite, eu vou enfiar agulhas embaixo das suas unhas e depois arrancar seus dedos com os dentes.

-Eu juro que irei ficar o mais longe possível do seu aposento, majestade.

Xena saiu do salão acompanhada de Gabrielle e antes da menina sair do local, reparou que um outro par de olhos azuis a olhava com ódio mortal. Não entendeu ao certo o porquê Solan estaria olhando para ela daquela forma, mas algo dizia que não ia acabar bem.

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A porta do aposento real se fechou com força e Xena beijava os lábios de Gabrielle enquanto tentava tirar sua roupa. Gabrielle se soltou dos braços de Xena e caminhou até a frente da cama e tirou seu vestido pela cabeça. A garota revelou seu corpo nu, virou de costas e subiu na cama. Enquanto tentava engatinhar para o meio, a imperatriz segurou suas pernas e inclinou suas costas mais para baixo.

Agora Xena estava quase nua, a única coisa que não revelava seu corpo era uma camisa preta de linho. Gabrielle olhou para trás e viu que a imperatriz encarava seu corpo como se fosse o maior diamante do universo.

Ela avançou e suas mãos passaram a acariciar as nádegas da garota e passava a unha levemente pela pele. Xena se abaixou e mordiscou o bumbum da loira e distribuiu beijos. Quase perto do sexo de Gabrielle, a imperatriz simplesmente sorriu e para provocar passou a língua perto dele. Gabi gemeu de frustração e antes que pudesse se manifestar fui puxada para cima e ficou de joelhos com as costas coladas na imperatriz.

Xena explorava aquele corpo branco e pequeno em comparação ao seu. Tocou as coxas, depois os lados de dentro, subiu pelo abdômen e encheu as duas mãos com os seios de Gabrielle.

-Eu quero tanto você.- Sussurrou a imperatriz.

-Então me tenha.- Disse Gabi saindo dos braços da imperatriz e se deitando de frente para ela. Abriu as pernas e convidou a imperatriz para se aproximar.

Xena se deitou por cima da loira e a beijou. Gabrielle tirou a camisa que ainda estava na imperatriz e, enfim, as duas estavam nuas. O beijo era selvagem e caloroso. Os corpos criavam atrito e por pouco os sexos não se tocavam.

A imperatriz quebrou o beijo e desceu até a barriga de Gabrielle. Beijou o abdômen da loira e pouco a pouco foi fazendo o caminho para baixo. As pernas de Gabi se abriam mais para receber a morena, mas Xena parecia provocar a cada minuto. Depositava beijos na parte de dentro da coxa de Gabrielle e sua língua lambia a virilha. Com os dentes mordia e beijava devagar os lábios de seu sexo e quando percebeu que a garota não podia mais aguentar, investiu com a língua e Gabi gemeu.

Xena explorava o sabor de Gabrielle e desfrutava com uma taça do melhor vinho da Grécia. Com suspiros quentes o quarto se enchia de gemidos pretensiosos.

-Me dê seu nectar, Gabrielle.- Disse a imperatriz com a voz grave ao perceber que a jovem estava a caminho do ápice.

-Eu quero sentir você.- Gabrielle puxou Xena para cima e a deitou.

Depois se encaixou nela e os dois sexos se encontram. Em um movimento sensual as duas entraram em sincronia e em meio a beijos e toques Gabrielle teve um orgasmo pela primeira vez na sua vida.

Seu corpo tremia levemente e gradativamente parou de se movimentar com o de Xena. Ela deitou por cima da imperatriz e ficaram naquela posição por um tempo.

Xena acariciava o cabelo loiro com um sorriso e sentiu que a Gabi parecia mais relaxada.

-Você está bem?- Perguntou a imperatriz por fim.

-Como nunca.

Xena deu um beijo na testa de Gabi e sorriu.

-Obrigada.- Disse a garota.

-Pelo o que?

-Por se preocupar comigo antes de você.- Ela fez uma pausa. – Escravas só dão, não recebem.

A imperatriz olhou para ela agora e deu uma bitoca na ponta do nariz. Gabi sorriu e ambas voltaram a se beijar. A noite se descobriu ser longa.