Dietrich
Histórias 17
Capítulos 168
Palavras 344,0 K
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Xena abriu os olhos e percebeu a suave carícia da respiração de Gabrielle logo acima de seu seio. A loira tinha jogado um braço e uma perna sobre ela, e dormia profundamente. A rainha começou a sentir ansiosa. Era uma situação nova e ela não sabia qual a forma de agir. Não costumava dormir junto às pessoas com quem se deitava. Deveria acordá-la? Tirá-la de cima de si? Avaliou a sensação que era ter aquele corpo sobre o dela, e decidiu que não era desagradável. Olhou as longas mechas…- 70,3 K • Completed
- Xena, pare de aterrorizar o garoto. - Me deixe em paz, Ophelia. - Ele já atirou dez flechas em você. - E peguei todas, não foi? - O rapaz está a ponto de se borrar. Xena caminhou até o soldado. Era jovem demais. Um dos novos recrutas. O rapaz pareceu encolher ante a sombra da rainha. Xena lhe lançou seu melhor olhar ameaçador e divertiu-se com a palidez do rapaz. - Está com medo, soldado? - S-sim, senhora conquistadora. Xena ouviu Ophelia suspirar exasperada atrás…- 70,3 K • Completed
Gabrielle bateu na porta da pequena casa. Após alguns segundos, a porta se abriu e uma mulher apareceu. Como das outras vezes, a barda se viu sem palavras. Reconhecia a mulher, e via que esta também sabia quem ela era. Enquanto elas se olhavam, uma garotinha veio correndo e abraçou as pernas da mulher. - Mamãe, mamãe – disse a garotinha – consegui botar a Jane para dormir. A mulher baixou os olhos e acariciou os cabelos da menina. - Muito bem, Nika. Agora, vá brincar um pouco, sim?…- 70,3 K • Completed
Gabrielle reparou, um pouco constrangida, que tinha escalado o corpo de Xena durante o sono, e a mulher adormecida a segurava nos braços. Levantou os olhos para observar o rosto da rainha e notou que, mesmo em seu sono, uma aura de poder e assertividade parecia delinear os traços da mulher. As linhas fortes do queixo e os contornos da sobrancelha moldavam sua expressão de um modo que, mesmo quem não soubesse sua identidade, provavelmente pensaria duas vezes antes de incomodar a mulher. Gabrielle…- 70,3 K • Completed
- Xena! - chamou uma voz irritada no pátio. A rainha soltou o soldado que imobilizava no chão e buscou quem lhe chamava. Ophelia atravessava o pátio em direção aos quartéis, parecendo furiosa. - Desculpem, insetos – disse a rainha – o dever me chama. Os soldados todos riram, constrangidos. Há algum tempo atrás não sentiriam a liberdade para essa demonstração de cumplicidade, mas já fazia um período que a rainha descia quase todos os dias para treinar alguns minutos com eles. A…- 70,3 K • Completed
Xena volteava sua pequena adaga nas mãos quando ouviu a batida na porta dos seus aposentos. - Entre – falou. Uma jovem de compridos cabelos loiros entrou, os olhos fixos no chão. Xena observou a mulher. Estava claramente nervosa e assustada. Levantou-se e caminhou até ela. - Qual o seu nome, escrava? - perguntou a rainha. - Sofia, minha senhora. - Olhe pra mim, Sofia. A mulher ergueu os olhos. Eram grandes e castanhos. - Entende por que está aqui, Sofia? - Sim, minha…- 70,3 K • Completed
Gabrielle demorou um pouco para chegar aos seus aposentos, pois os corredores do castelo estavam cheios de gente, e alguns caminhos estavam interditados por pequenos grupos festejantes. Sua mente, antes instigada pelo festival de música, arte e dança que se desdobrava ao seu redor, agora não prestava atenção a nada. Ansiava por um pouco de isolamento. Quando finalmente alcançou a porta do dormitório, entrou e trancou-se. Ainda ouvia os barulhos da festa, mas, pelo menos, ali ninguém a…- 70,3 K • Completed
Xena viu-se arrancada de seu devaneio com o estrondoso barulho dos aplausos. Até então estivera perdida na história de Gabrielle, e não desgrudara os olhos um segundo da mulher que performava. Levantou-se também e aplaudiu. Gabrielle fazia reverências ao público, que lhe jogava rosas. A barda sorria, feliz. Foi novamente até o palanque e curvou-se diante da rainha. - Boa apresentação, loirinha. Não irei decapitá-la – disse Xena. - Grata, Majestade – respondeu Gabrielle,…- 70,3 K • Completed
Gabrielle deitou-se na confortável cama de seus aposentos. Relaxou com a sensação dos macios lençóis de seda e da almofada em que recostou sua cabeça. Era um alívio depois da longa viagem até Corinto. Estivera receosa, com medo do que essa viagem poderia lhe causar. Se lhe traria memórias, traumas. Do que sentiria ao ver a rainha. Estava aliviada ao ver que sentia-se tranquila. Além de tudo, a rainha agora parecia ser uma mulher diferente. Não era apenas as histórias que ouvira no meio do…- 70,3 K • Completed
UM ANO DEPOIS A mulher cavalgava velozmente, os longos cabelos dourados esvoaçavam ao sabor do vento. Ela sorria, feliz com a sensação de liberdade que lhe tomava. Nunca se cansava desses momentos. Aproveitou toda a extensão da estrada, até que o começo do movimento da cidade a obrigou a diminuir a velocidade. Cavalgou lentamente até a entrada do castelo real de Corinto. - Alto! - sinalizaram os guardas ao vê-la. - Estou aqui a convite da rainha – disse a mulher, estendendo um…- 70,3 K • Completed
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