3 – Nenhum incômodo
por DietrichGabrielle guiou Xena pela floresta, pegando um caminho diferente de volta à aldeia. Quando chegaram, havia poucas amazonas ainda fora de suas casas. A rainha esgueirou-se até a cabana real, escondendo-se, e Xena achou engraçada a tentativa de furtividade, como se estivessem prestes a cometer um crime. Quando estavam dentro dos aposentos, Gabrielle trancou a porta e atirou-se em seus braços.
Após mais um beijo cheio de paixão, Xena perguntou, insegura:
– Gabrielle, você mal me conhece. Não quero que se arrependa.
– Nunca pensei que diria isso, Xena, mas você está falando demais.
A guerreira observou, estupefata, a rainha começar a desatar os nós da própria roupa. Xena percebeu que ia mesmo acontecer. Prometeu a si mesma que faria tudo ao seu alcance para a jovem mulher sentir-se bem. Suspirou quando viu os seios da rainha surgirem na sua frente, belos e firmes, os bicos rosados.
Beijou-a novamente, dessa vez impondo um ritmo mais lento, e abarcou um seio em sua mão, massageando-o. Sentiu a mulher reagir esfregando-se contra seu traje de couro e gemendo em sua boca. Levou a rainha até a cama e deitou-se sobre ela.
Continuou seus movimentos nos seios da loira, enquanto beijava devagar todo o pescoço e colo da mulher. Percorreu aquela extensão com calma, sentindo cada pedaço, deleitando-se com os barulhos e movimentos da mulher sob ela. A rainha respondia a cada toque seu com intensidade, e Xena sentia cada vez mais vontade de liberar seus instintos e tomar logo a jovem.
Sua língua escorregou até o mamilo duro e o lambeu devagar.
Os quadris de Gabrielle pularam, e Xena começou a sorver compassadamente a pequena protuberância enrugada. Suas mãos desceram até a saia da rainha e começaram a removê-la. Quando a sentiu nua, começou a acariciar suas pernas, apertando firmemente as coxas, enquanto continuava a saborear os seios da loira. Sua boca desceu e começou a beijar o estômago da mulher, cujos quadris não paravam de se mover. Acariciou os braços e as mãos da rainha.
Repentinamente, a loira puxou sua cabeça, fazendo-a subir para mais um beijo. Quando liberou seus lábios, a rainha sussurrou, enquanto baixava as alças de seu traje de couro:
– Xena, quero sentir você.
Xena sorriu e ajoelhou-se entre as pernas de Gabrielle. Levou as mãos às costas e começou a desatar seu traje. Aproveitou para contemplar o corpo nu de Gabrielle estendido na cama, e viu a jovem ruborizar com seu olhar. Também a viu morder os lábios quando sua nudez se revelou, os olhos verdes escrutinando seu corpo com desejo. Assim que ela atirou longe seu traje, a jovem rainha ergueu-se num braço e a puxou. Xena quase caiu sobre ela, mas equilibrou-se e pressionou-se contra a rainha, enredando suas pernas e friccionando seus corpos. O contato era inebriante e as duas perderam-se nesse movimento, suas bocas mais uma vez consumindo-se mutuamente.
Xena retomou seu trabalho de beijar o corpo de Gabrielle, descendo novamente até onde tinha parado sua exploração. Beijou e lambeu a barriga, enquanto apertava com firmeza os seios da mulher. Já sabia que Gabrielle estava completamente molhada e pronta pra ela, então continuou seu caminho.
Encostou os lábios no sexo da rainha, beijando com suavidade. Depositou beijos por toda a região, aproveitando o aroma da excitação que emanava dali. Sugou levemente aqueles lábios, deixando sua língua escorregar devagar pela abertura. Aos poucos, aumentou a pressão e beijou aquela região com a desenvoltura e o abandono que tinha beijado a boca da mulher, explorando suas reentrâncias e texturas variadas.
– Oh, deuses! Xena…
A guerreira sentiu as próprias pernas enfraquecerem ao ouvir seu nome entre gemidos apaixonados. Arrepiou-se quando sentiu os dedos da rainha entrarem em seus cabelos. A loira era um oceano de umidade, e Xena decidiu que já tomara o suficiente. Cercou o pequeno ponto inchado com os lábios e o lambeu muito devagar.
Os quadris da jovem pularam e Xena esforçou-se para não perder o contato. Experimentou até encontrar o ritmo e a pressão que fizeram a rainha apertar sua cabeça no meio das pernas dela, os quadris descendo e subindo em sua cadência própria, enquanto a loira gemia ininterruptamente. Sugou e lambeu aquela zona de prazer até Gabrielle prender a sua cabeça entre as firmes coxas e gritar.
Quando sua cabeça foi liberta, Xena começou a subir pelo corpo trêmulo da rainha com beijos ternos, até alcançar sua boca, que roçou com carinho. Deitou-se ao lado da jovem mulher e beijou-lhe o ombro, enquanto afagava sua barriga.
Gabrielle ainda tinha os olhos fechados, e tentava retomar o controle do seu corpo. Quando sentiu-se de volta a si, encarou a guerreira ao seu lado e franziu a testa diante da expressão séria que encontrou.
– O que tem? – perguntou a amazona.
– Estou um pouco preocupada.
Gabrielle virou-se de lado, apreensiva.
– Fiz algo errado? – perguntou a rainha.
– Você? – Xena arregalou os olhos – pelos deuses, não. Você é perfeita, Gabrielle.
– O que a preocupa?
Xena mordeu os lábios.
– Já faz um tempo que estive com alguém. Tive medo de machucá-la e…
– Xena – Gabrielle colocou um dedo nos lábios da outra mulher – essa foi a coisa mais maravilhosa que já senti na vida. Superou até o pão de nozes que uma vez comi numa taberna em Nicopolis. Achei que nada ultrapassaria aquela experiência.
Xena não conseguiu conter a risada.
– Bem, fico feliz em ser melhor que um pão de nozes.
– Pensando bem – disse a rainha – ainda não sei se você é ou não melhor que um pão de nozes.
Xena ergueu uma sobrancelha.
– E quer descobrir?
– Quero – a rainha corou – se você deixar.
– Não acredito que está corando, Gabrielle.
– É involuntário.
– Bem – Xena estendeu-se na cama – fique à vontade.
A rainha moveu-se timidamente até ficar em cima da outra mulher. Escorregou os dedos lentamente pelo pescoço, colo e barriga da guerreira. Xena surpreendeu-se em como aquele contato delicado já estava deixando encharcado o meio das suas pernas.
– Me dirá se fizer algo que a desagrade? – perguntou a rainha, insegura.
– Huuuuum ruummm – Xena contorceu-se, sinuosa. Gabrielle riu.
– Acho que você é a pessoa mais linda que já vi na vida, Xena.
– Quem está falando demais agora?
Gabrielle riu mais uma vez e inclinou-se para beijar a guerreira. O beijo foi lânguido e molhado. Xena sentiu as mãos vacilantes da loira começarem a acariciar seus seios e gemeu ante o toque suave. A rainha sugou com força seu pescoço.
– Gabrielle! – Xena quase gritou. A loira recuou, preocupada.
– Xena…
– Deuses, só continue – a guerreira agarrou a nuca da rainha e fez a boca dela retornar ao seu pescoço – eu sou meio, ah… expressiva.
– Certo. Bom saber – Gabrielle retomou sua atividade.
Xena sabia que teria marcas em seu corpo. A jovem era voraz em sua primeira exploração do corpo de outra pessoa. O que não desagradava Xena, que estava adorando a intensidade. A carícia da loira foi ganhando confiança, e a guerreira deleitou-se na firme pressão que a mulher fazia em seus seios.
Gritou quando Gabrielle sugou seu mamilo, e tinha certeza que se alguma amazona desavisada passasse por ali ouviria o que estava acontecendo. Pressionou o rosto da rainha contra si e ela respondeu aumentando a intensidade de sua língua. Gabrielle começou a esfregar a coxa entre suas pernas. Xena agarrou a perna da mulher e apertou-se, aumentando a fricção, enquanto a loira abocanhava e lambia seus seios e acariciava-lhe as pernas.
Sentiu que começava a perder o controle quando Gabrielle interrompeu seus movimentos. Xena gritou novamente, mas dessa vez foi de frustração.
– Não – a amazona disse – eu quero sentir seu gosto.
– Deuses! Gabrielle, eu estou….
A fala foi cortada quando a loira começou a beijar sua barriga, fazendo o caminho para o meio de suas pernas. Um brado alto saiu de sua garganta quando Gabrielle começou a lamber seu sexo. A jovem mergulhou sem restrições e Xena não controlava a si mesma.
– Oh, Gabrielle, sim! Pelos deuses…
Sentiu um dedo roçar sua entrada e jogou os quadris para a frente. Quando o dedo entrou, a guerreira pediu:
– Não tira, Gabrielle. Massageia. Oh deuses, sim, aí! Mais um, Gabrielle.
A rainha pôs mais um dedo e fez como a mulher pedia. Xena desceu a mão até os cabelos de Gabrielle e apertou-a contra si.
– Gabrielle, não pare, por favor.
A amazona não tinha a mais remota intenção de parar. Estava completamente embriagada pelas sensações que provocava na guerreira, encantada com seu gosto e com a sensação quente do interior da mulher ao redor dos seus dedos. Estava excitada novamente, mas, dessa vez, pelo prazer que provocava na outra mulher. Esmerou-se em marcar o ritmo que a morena lhe informava com os movimentos de seu corpo, enquanto ouvia os gritos e expressões que a mulher bradava sem inibição. Seu nome era o que mais ouvia.
– Gabrielle, oooohhhhhh!
Foi o rugido alto que ecoou quando sentiu seus dedos agarrados pelas contrações fortes da guerreira. Gabrielle teve certeza que aquilo seria ouvido pela aldeia inteira.
Xena não registrou a própria voz, por demais perdida na poderosa inundação de prazer que se propagou por todo seu corpo. Sentiu Gabrielle subir e começar retirar os dedos, e segurou a mão da mulher.
– Não, deixa um pouco… – murmurou a morena.
A loira deitou-se sobre a guerreira, e só tirou os dedos quando sentiu as contrações se acalmarem completamente. Quando sentiu que podia falar, Xena questionou:
– Tem certeza que nunca fez isso antes?
Gabrielle ergueu os olhos para a guerreira.
– Não fui tão ruim, então?
Xena puxou a pequena mulher para beijá-la.
– Você é perigosa. Pode matar alguém com esses dedos.
Gabrielle sorriu e deitou-se de lado, apoiada em um cotovelo.
– Falando nisso, não pude deixar de notar que… bem…
Xena divertiu-se ao ver a mulher tentar superar a timidez em se expressar.
– Eu apenas quis garantir que você não tivesse arrependimentos pela manhã – disse a morena.
A rainha acariciou o braço da guerreira.
– Você é muito gentil, Xena.
– Taí um adjetivo que não ouço com frequência.
– Mas você é. Talvez não fosse antes, mas agora é.
A loira deitou-se mais uma vez em cima da guerreira. Inclinou-se e começou a beijar Xena, primeiro devagar, depois com ardor. A rainha enredou as pernas nas da morena, e começou a esfregar o sexo em sua coxa. Xena suspirou ao sentir como a mulher estava molhada de novo. A loira beijou com suavidade o lóbulo de sua orelha.
– Xena, só consigo pensar em sentir você dentro de mim.
A guerreira gemeu e apertou a cintura da jovem mulher, pressionando a coxa com mais força num gesto quase inconsciente.
– Gabrielle – Xena tentou uma última advertência – você…
– Por favor – a rainha sussurrou de novo em seu ouvido.
Xena beijou-a de novo, os últimos resquícios de sua contenção desaparecendo. Percebeu Gabrielle tentando sair de cima dela, mas segurou a jovem mulher.
– Fique aí – disse.
Puxou o corpo da loira para cima até os seios dela estarem sobre sua boca e começou a chupá-los. Subiu as mãos pelas coxas da rainha e começou a apertar sua bunda. Gabrielle apertou o peito na boca dela, exigindo mais pressão, e Xena entregou, sorvendo com força a carne da outra mulher. Agora era ela que deixaria marcas.
Desceu a loira e beijou-lhe a boca, escorregando uma mão entre seus corpos. Encostou os dedos no centro inchado e começou a friccioná-lo devagar.
– Deuses! – Gabrielle exclamou.
A loira esfregava-se em sua coxa, enquanto Xena a massageava. Com a outra mão, agarrou o seio da amazona e apertou seus mamilos. Desceu a mão e arranhou as nádegas da mulher.
– Oh! – os quadris não paravam de se mover – Xena, por favor… por favor…
Xena deslizou um dedo devagar, sem entrar totalmente. Era difícil, devido aos intensos movimentos da loira. Hesitou uma última vez antes de deixar o dedo terminar seu caminho.
A loira cerrou os dentes e apertou os ombros da guerreira com força. Os movimentos de seus quadris pararam alguns segundos, acostumando-se com a nova sensação, mas logo recomeçaram. Xena colocou mais um dedo, deliciada com a sensação da umidade da mulher em sua mão. A rainha rebolando em cima dela era uma das coisas mais apetitosas que já tinha visto na vida.
A amazona se inclinou e a beijou, gemendo e suspirando enquanto sugava sua língua e mordia seus lábios. Atirava-se com força em sua mão e começaram a ficar suadas com o ritmo acelerado. Xena batia com sua coxa o mais forte que podia, e percebeu-se arranhando as costas da rainha. Foi quando ouviu mais uma súplica ofegante da jovem mulher:
– Mais um…
– Deuses… – gemeu Xena, ao colocar mais um dedo.
A jovem rainha começou a arremessar-se com verdadeira impetuosidade e Xena sentiu que se tornava nada mais que um animal tomado por instintos. Meteu a mão entre as próprias pernas, enquanto seus sentidos eram inundados pelo dourado, pelo verde-esmeralda, pelo deslizar dos corpos suados, pelo espaço apertado que engolia seus dedos, pelo aroma que circulava o ar. Percebeu-se gritando junto com a jovem quando a essência dela escorreu em sua mão. Achou que tinha acabado, mas sentiu os dedos da amazona dentro dela novamente. O mundo sacudia-se, e elas foram juntas a mais uma explosão. Xena sentiu dentes morderem seu colo, dolorosos, antes que seu corpo deixasse de existir por alguns segundos.
Seus corpos lentamente se acalmaram. Permaneceram dentro uma da outra, enquanto suas consciências retornavam. Xena começou a acariciar com vagar as costas da rainha, enquanto removia os dedos de dentro dela. Gabrielle seguiu sua deixa e começou a traçar círculos no abdômen da guerreira.
– Creio que menti para Ephiny – comentou Xena.
– Que? – a rainha estava confusa.
– Não vou lhe devolver intacta.
Gabrielle escondeu o rosto vermelho no colo da guerreira e deu um pequeno tapa em seu braço.
***
– Gabrielle? – a voz de Ephiny soou depois das batidas na porta.
Xena acordou com o chamado.
– Gabrielle – a regente chamou de novo, tentando abrir a porta trancada.
A guerreira sacudiu a loira, que ressonava pesado. A rainha acordou sobressaltada e Xena apontou a porta.
– Você está bem? – Ephiny insistia.
– Ah, estou Ephiny – Gabrielle respondeu em voz alta, saltando da cama e apanhando apressada as roupas, no que foi imitada por uma Xena que se controlava para não rir.
– Por que a porta está trancada? – questionou a regente.
– Só um minuto, tá? Está tudo bem, Ephiny.
Xena terminou de colocar as roupas e sentou-se com uma cara inocente numa das cadeiras da cabana da rainha. Gabrielle pôs a última peça de roupa, ajeitou os cabelos como podia e abriu a porta. Ephiny entrou prontamente.
– O que houve? – perguntou a regente – você… – calou-se ao ver a outra mulher. Xena sorriu e acenou com os dedos.
– O que ela está fazendo aqui?
– Ela está… ah… está…
– Vim me despedir, Ephiny – Xena levantou-se e foi até a loira, socorrê-la – estou indo embora daqui a pouco e vim agradecer Gabrielle tudo que ela fez por mim.
– Bem, é isso – a rainha sorriu, sem graça.
Ephiny ficou calada um momento. Notou as pequenas manchas no pescoço de Gabrielle que a loira tentava esconder com os cabelos soltos e as que Xena não fazia nenhuma questão de disfarçar.
– Entendo – o rosto da regente era uma máscara de frieza – vejo que a gratidão é recíproca. Gabrielle, precisamos de você no conselho.
– Logo irei, Ephiny.
A regente saiu sem dizer palavra. Gabrielle fechou a porta, mordeu os lábios e suspirou, taciturna.
– Eu tinha esquecido completamente dela – a rainha falou.
O sorriso de Xena desapareceu. Ficou preocupada.
– Está arrependida – disse a guerreira.
Gabrielle sorriu e abraçou Xena, a soltando logo depois.
– Nem um pouco – disse a amazona.
A guerreira soltou uma respiração que estava prendendo.
– Ela gosta de você.
A rainha deixou cair os ombros e olhou triste para o chão.
– Acho que sim. Mas nunca a prometi nada, nem dei a entender nada em relação a ela. Mas… acho que terei que conversar com ela sobre isso de uma vez por todas.
– Sinto muito – disse Xena.
Gabrielle deu de ombros, resignada. Queria lidar com um problema de cada vez.
– Realmente está indo, Xena?
– Uhum – a morena respondeu.
A loira a abraçou novamente, forte. Xena retribuiu e beijou o topo da cabeça da mulher mais jovem. Dessa fez, o perfume que havia ali era o do momento que tinham vivido juntas naquela noite. Sentiu um aperto de tristeza.
– Disse que eu era sua amiga e que não ia nos esquecer – falou Gabrielle – espero que esteja falando a verdade. Odiaria não vê-la nunca mais.
– Ah, quando você menos esperar estarei aqui de novo. Vai até abusar de mim – respondeu a guerreira.
– Duvido muito.
Xena a apertou mais uma vez, depois beijou-a com fervor. Por um momento, entregaram-se novamente, e a guerreira se afastou antes que começasse a inventar desculpas para ficar mais tempo ali. Soltou a loira e imediatamente sentiu um vazio dolorido em seus braços.
– Até mais, Gabrielle.
– Até mais, Xena.
A guerreira saiu.
***
– Gabrielle, carta para você – Ephiny lhe entregou um pergaminho selado. Após algumas semanas de frio tratamento, a regente voltava a agir naturalmente com ela. Tinha se resignado que não teria o que desejava e começava a buscar novos horizontes.
– Obrigada, Ephiny – agradeceu Gabrielle, enquanto abria o pergaminho. Sorriu ao ler o conteúdo.
Eu não esqueci. Você esqueceu? Bem, vou descobrir quando chegar aí daqui a uma semana. Se não for incômodo.
– Nenhum incômodo, Xena – murmurou para si a feliz rainha.
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