Fanfics sobre Xena a Princesa Guerreira

    Gabrielle contemplava, insone, os desenhos no teto do templo de Ares. Ele lhe havia providenciado uma banheira quente, uma cama confortável, tudo do bom e do melhor para sua nova favorita, mas, ainda assim, o sono lhe custava a chegar.

    Seu tormento interno a mantinha acordada. As longas horas de treino intenso tinham por alguns momentos a feito esquecer da dor dos dias anteriores, a morte de Eli, seu rompimento com Xena e a vacilante decisão de aceitar a oferta daquele que às vezes podia ser considerado um de seus piores inimigos.

    Porém, nesses breves dias, ela fora capaz de entender porque qualquer pessoa podia cair na lábia do deus da guerra. Ela via claramente demais para se considerar ingênua. Ele sabia dizer as coisas certas, fazer as coisas certas. Ele sabia ser ácido e desagradável quase ao mesmo tempo que sabia mimar e fazer alguém se sentir único e importante. Era uma combinação perigosa e explosiva e, Gabrielle tinha que admitir, parte do que a tinha aproximado da própria Xena.

    Ela estava aprendendo tanto com ele, ela confiava em si mesma que saberia usar aqueles aprendizados para trazer paz ao mundo, então porque ainda assim parecia tão errado?

    – Eu consigo te sentir pensando daqui – a voz grave do seu mentor soou logo atrás de sua cama. Ela rapidamente puxou o lençol contra si. Tinha tomado a liberdade de deitar-se como veio ao mundo, e só agora percebia como aquela tinha sido talvez uma péssima ideia.

    – Há quanto tempo está aí? – ela perguntou com voz falha.

    – Tempo suficiente para perceber que você realmente não é mais a garotinha que Xena encontrou em Potedia.

    – O que quer? Estou tentando dormir.

    – O que eu quero… o que eu quero – ele se aproximou lentamente e sentou-se na cama. Gabrielle apertou mais o lençol contra si – talvez lhe fazer companhia… conversar um pouco… lhe ajudar a dormir – ele estendeu a mão e acariciou o cabelo dela – preciso da minha guerreira em forma e descansada para os treinos.

    – Eu agradeço a oferta – Gabrielle engoliu em seco – mas não acho que tenha nada que você possa fazer.

    – Eu sou um deus, Gabrielle. Eu posso fazer qualquer coisa. Se você me deixar te ajudar… – ele se aproximou e pôs as mãos nos ombros de Gabrielle, que sentiu algo indefinível percorrer seu corpo – com esses nós nas suas costas por exemplo – ele começou a massageá-la lentamente.

    A primeira reação de Gabrielle foi de aumento de tensão. Mas, pouco a pouco, o toque firme e surpreendentemente gentil foi se fazendo convidativo. Antes que pudesse perceber, Ares estava atrás dela, percorrendo as mãos por sua nuca, ombros e costas.

    – Você agora tem o corpo de uma guerreira – Ares falava, sua voz pouco acima de um sussurro – esculpido por guerras e cicatrizes. Uma obra de arte forjada na batalha.

    Gabrielle sentiu sua respiração acelerar com força e reações inesperadas apareceram em seu corpo. Tinha tomado a decisão de se afastar e interromper aquilo no exato momento em que as enormes mãos do deus a seguraram pela cintura e a puxaram contra ele. Sentiu suas costas encostarem no colete de couro e a voz a respiração dele em sua orelha.

    – Eu ajudo meus favorecidos de muitas formas – ele disse em seu ouvido, uma mão percorrendo a base de seu seio direito.

    – Ares – Gabrielle sussurrou – eu gostaria que você se afastasse.

    Sem questionar, o Deus recuou e Gabrielle sentiu um misto de alívio e frustração. Depois de um momento de hesitação, Gabrielle virou-se e encarou-o de frente. Havia algo tão intrigante, tão misterioso na expressão indecifrável do deus. Uma faísca de algo que às vezes ela via na própria Xena. Aquela mesma escuridão, mas sem restrições, livre do remorso e auto ódio que Xena carregava.

    Sem ela mesma perceber, aquilo a fez morder o próprio lábio. Ares percebeu e sorriu de forma maliciosa. Sem pedir licença, ele beijou os lábios de Gabrielle.

    Ela tomou um susto, quase se afastou, mas algo na sensação do colete de couro a fez continuar. Era diferente do que ela estava habituada, algo indefinível, mas que fez a agitação no meio de suas pernas aumentar. O deus a puxou e Gabrielle se percebeu montando-o, esquecendo a própria nudez frente ao deus completamente vestido e se entregando àquele toque ao mesmo tempo áspero e intenso.

    Ares beijou seu pescoço, acariciou seus seios, depois desceu para lambê-los. Gabrielle movia os quadris contra aquela roupa de couro, sentindo a umidade entre suas pernas aumentar num nível vertiginoso.

    O deus a empurrou sobre a cama e colocou-se sobre ela, seu olhar era pura luxúria e Gabrielle sentiu-se incendiada. Arregalou os olhos quando o deus estalou os dedos e, repentinamente, ele também estava nu.

    – Antes que você desista – ele falou.

    Gabrielle respondeu puxando-o contra si, e gemeu com o contato daquele corpo enorme e forte e sentiu suas pernas quase abrirem-se quando sentiu o membro rígido dele contra sua coxa. Mas ele não fazia menção de querer entrar nela naquele momento, em vez disso, espalhou beijos e sucções por todo seu corpo, descendo até o meio de suas pernas e chupando-a com fervor, mas sem lhe dar sua liberação.

    Ele subiu para beijar sua boca novamente e Gabrielle, em completa entrega, abriu-se para ele, e ele encostou apenas a cabeça de seu membro em sua entrada. Ele segurou o próprio membro e começou a deslizá-lo ao longo de sua abertura, pressionando-o contra seu clitóris e provocando sua entrada.

    – Aposto que não está acostumada com isso, hein? – ele falou.

    Gabrielle deu uma risada maliciosa e encarou o deus com olhar maroto.

    – Que? Um pau? Xena já me comeu com o dela muitas vezes – a barda escorreu a mão entre eles e segurou o membro de Ares, avaliando seu tamanho e mordendo os lábios – eu aguento seja lá o que você tiver para mim, deus da guerra.

    Ares abriu um esgar e entrou inteiro em Gabrielle sem cerimônias. Gabrielle gemeu alto e arqueou, preenchida pela sensação do deus.

    – Isso vamos ver – ele grunhiu, começando a movimentar-se lentamente dentro dela.

    – Oh, Ares… – Gabrielle não consegui evitar de clamar.

    Ares rebolava lentamente, enlouquecendo-a. Ele segurou as mãos dela acima da cabeça e começou a meter com mais força, sem tirar os olhos dela, que se desfazia em expressões de puro êxtase.

    Ele aumentou sua intensidade, fodendo-a com ímpeto animal, a cama se arrastando e rangendo com seus corpos em movimento intenso.

    – Gabrielle – ele falou, baixinho – você é tudo que eu esperava e mais.

    Não demorou para a barda passar a estremecer, seus músculos internos apertando o membro com força enquanto gozava. Ares saiu de dentro dela e gemeu de surpresa quando ela o empurrou e montou sobre ele.

    Beijou-o voluptuosamente, esfregando seu sexo que ainda estremecia do orgasmo no abdomen do deus. Quando sentiu-se pronta, colocou-o novamente dentro de si, e começou a cavalgá-lo com intensidade.

    – Eu vou aceitar tudo que você tem para oferecer, Ares – ela disse, ofegante – tudo que Xena teve.

    A menção do nome da pessoa que ambos amavam apenas os fez entrarem num arroubo ainda maior de paixão. Ares deixou-se levar pela visão magnífica que era Gabrielle sobre ele, enquanto percorria com as mãos as partes do corpo da barda que conseguia alcançar.

    – Ares – Gabrielle murmurou, numa súplica exasperada de prazer – goza comigo. Dentro de mim.

    Logo após, as pernas de Gabrielle começaram a tremer sem controle e Ares deixou-se levar junto com ela, liberando seu prazer numa explosão intensa. Permaneceram colados, ela tremendo ainda mais ao sentir o jato quente dentro de si, ele em êxtase ao sentir as contrações dela ao redor dele, puxando cada gota.

    Ela caiu sobre o corpo dele, trêmula e saciada e ergueu uma sobrancelha confusa ao vê-lo estalar os dedos.

    – Para que isso? – perguntou.

    – Apaguei os vestígios de mim em você – ele falou – para que você não precise se preocupar com nada.

    Ela apenas piscou. Percebeu que por algum motivo maluco sequer tinha pensado naquilo, o que, em retrospecto, parecia uma grande imprudência. 

    – Obrigada – ela falou.

    – Eu que agradeço… por tudo – ele falou numa voz rouca – agora – ele se virou, fazendo-a sair de cima dele e deitando-a ao lado dele – vá dormir. Amanhã temos mais… treinamento.

    Ele deu um beijo na testa dela e ela fechou os olhos. Dessa vez, o sono veio fácil.

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