Fanfics sobre Xena a Princesa Guerreira

    Epílogo

    Um ano depois…

    O lago era calmo e transparente, haviam algumas árvores ao redor de uma pequena clareira.

    – Uuuhhh – Toc… toc… toc…

    – Se concentre Gabrielle, você tem que se antecipar a meus golpes! Tem que perceber os sutis movimentos que antecedem cada golpe.

    Mais dois golpes desferidos por Xena com o bastão. Gabrielle os interceptou e desferiu um golpe em Xena na transversal.

    – Toc…

    – Sabia que Tecla e Hypcéa pegaram uma criança no orfanato para criar, Xena? – Toc… – Poderíamos pensar em adotar uma criança também!

    Xena paralisou. Gabrielle manejou seu bastão, se agachou e traçou uma linha com o bastão nas pernas de Xena. Levantou o bastão erguendo as pernas de Xena fazendo-a cair com as costas no chão.

    – Derrubei você! Agora terá que se fazer de escrava por uma noite para mim. – Gabrielle falou sorrindo.

    Xena olhava-a incrédula.

    – Você prometeu!

    – Você me distraiu com aquela conversa, Gabrielle! Isso não vale. Como assim adotar uma criança?!!

    – Xena, você falaria, “isso não vale”, para seu oponente em uma briga? Lição aprendida, cara guerreira. – disse Gabrielle sorrindo.

    Xena se levantou rindo.

    – Ééééé… Você está sendo uma aprendiz muito dedicada.

    – Tenho uma ótima mestra também!

    – Vamos! O sol já vai se por e já estou ficando com fome…

    Xena foi até uma fonte que nutria o lago para beber um pouco d’água.

    – Ainda bem que estava brincando…

    – Quem disse, Xena? Gostaria de ter uma criança para chamarmos de nosso filho ou nossa filha.

    – Prusssss. – Xena cuspiu a água quase se engasgando.

    – Não gosta de criança, Xena?

    – Não é exatamente que não goste de criança, Gabrielle. Adoraria ter um filho com você! Mas gostaria que fosse nosso e como isso não é possível, a não ser que os Deuses nos abençoassem muito, acho que vai ficar difícil!

    – Ora Xena, pense que se for criado por nós, terá a nossa semente. A semente do amor de nós duas!

    – Gabrielle, uma criança crescendo como nosso filho, sempre será um alvo.

    As duas caminhavam até os cavalos. Xena montou em Argo e Gabrielle em Aglaio.

    Xena estava montada em Argo, (Leia-se Argo III ok!), e observava as muralhas de Corinto ao longe.

    – Já tive um filho… Dei-o a um centauro muito honrado para criar, pois não queria que ele conhecesse o ódio e a matança que me acompanhavam… Quando conquistei Corinto, quis conhecê-lo, mas os Deuses não quiseram que eu o conhecesse. Procurei por meu amigo centauro e a sua aldeia havia sido massacrada. Só havia centauros mortos e nunca consegui saber quem eram os assassinos…

    – Então não sabe se seu filho morreu.

    – Gabrielle procurei em todos os lugares. Nunca o encontrei. Só posso presumir que Solan esteja morto.

    – Xena… não sei o que sentiu e não ousaria achar que poderia sentir, mas isso não que dizer que não possa amar outra criança e também os tempos mudaram… você mudou… Talvez possamos procurá-lo de novo…

    – Talvez, Gabrielle… Talvez possamos ter os nossos filhos também como você disse… Talvez possamos ter os nossos filhos…

    – É… Sabe lá o que os Deuses nos reservam…

    Fim – Télos – Tέλος.

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