Eu juro
por PamjaxongXena, Gabrielle, Solan, Delia e o duque de Loyola estavam jantando na sala privada do quarto andar. Depois que Kaleipus se foi, Xena passou um bom tempo com o duque e Solan, enquanto Gabi estava com Delia.
Eles estavam tendo um jantar agradável. O cozinheiro do palácio havia preparado uma bela galinha assada com batatas, um ensopado de repolho e pães e todos da mesa comiam e conversavam, exceto Xena. Ela beliscava a comida de seu prato e parecia pensativa. Com o garfo de prata ela espetava o frango, olhava para ele e quase sem vontade colocava na boca.
-Você não vai salvar a Grécia se não comer.- Gabrielle tocou a mão da imperatriz e falou baixo para ela.
-Tem razão, mas me falta fome.- Respondeu Xena, tomando a mão de Gabi e acariciando com o dedão.
-É cedo demais para perder a fome. Sua general não está nem na metade do caminho para Esparta.
-Eu sei…- Xena voltou a olhar para seu frango espetado com o garfo.
-Se você comer tudo eu te ajudo a relaxar mais tarde.- A garota respondeu com um sorriso no canto dos olhos e levantou a sobrancelha. Xena sorriu safadamente e deu uma bela mordida na coxa do frango. Gabrielle sorriu e voltou sua atenção para a comida.
Xena fez o possível para comer contra sua vontade. Era o tipo de pessoa que raramente perdia a fome, mas em situações de medo e muita ansiedade ela sentia como se um nó estivesse em sua barriga.
-Parabéns… Você vai receber sua recompensa.- Gabi riu e provocou minutos depois.
Xena sorriu de volta e se aproximou da cadeira Gabi, colocou o cotovelo no apoio e começou a brincar com o lóbulo da orelha da jovem, que olhou para sua imperatriz e notou um olhar diferente. Era um olhar além de carinho.
-O que foi?- Gabrielle perguntou.
-Como você está se sentindo hoje?- Xena perguntou se referindo ao surto que a garota teve no dia anterior durante a tempestade.
-Estou bem….Sempre culpada, mas bem.- Respondeu Gabi.
-Eu nunca imaginei que isso pudesse ter acontecido com você.
-Pois é…Aconteceu.
-O que mais você esconde, Gabrielle.- Perguntou Xena enquanto ainda tinha o lóbulo da orelha de Gabi entre seus dedos.
-Acho que só isso, mesmo.
-O que você se lembra do dia em que foi levada pelos bandidos e vendida como escrava?- Xena quis saber e Gabrielle olhou para baixo por um momento.
-Eu estava na estrada com Lila, minha irmã menor. Estávamos voltando da fazenda de um tio e indo para a nossa. Um grupo de homens apareceu e nos levou.
-Sua irmã foi vendida junto com você?- Gabrielle só balançou a cabeça em um não. – Não tem nenhuma pista de onde ela foi levada?
-Nenhuma….Espero que ela tenha tido sorte.
-Tomara.
-Mas impossível ela ter tido tanta sorte quanto eu…- Gabi terminou a frase e esfregou a perna de Xena.
-O que acha de irmos para o quarto e conversar mais?- Antes de Xena se levantar ela foi impedida por Solan.
-Por que precisa de uma cerimônia para eu me tornar príncipe?
-Hein?- Disse Xena que tirou os olhos de Gabi e olhou para o rapaz.
-Eu perguntei o por quê tem que ter uma cerimônia amanhã.
-Por que é tradição. Todos os príncipes recebem uma cerimônia. É mais fácil chamar a atenção e a notícia se espalhar.
-Mas eu já não sou príncipe?- Solan perguntou.
-Você é, mas nem todo mundo acredita que você é meu filho, então para o caso dessas pessoas usarem isso como desculpa quando eu morrer, os nobres da liga Peloponeso querem garantir ao máximo que você tenha total legitimidade.- Xena falou.
-E como vai ser essa cerimônia?
-Você vai aparecer todo pomposo e fazer um juramento na minha frente. Vai cumprimentar todos os nobres que representam a liga e fazer um juramento a eles. Depois eu te dou uma coroa bonita e você ganha o título de príncipe da Grécia.
-Parece simples.
-Vai ser divertido.- O duque de Loyola bateu no ombro do garoto.
-Bom, está muito divertido, mas eu vou me retirar, tenham uma boa noite.
-Boa noite para vocês.- Gabrielle também se despediu e saiu com Xena.
As duas entraram no aposento e se sentaram no sofá de frente para a lareira. Xena tirou as botas de Gabi e começou a massagear os pés dela.
-Você pertenceu a quantos senhores, Gabrielle.- Xena não queria chateá-la, mas sentia como se precisasse conhecer mais a garota.
-Três…
-Você se importa de me contar? – Perguntou e depois de um suspiro, Gabi disse:
-O primeiro era um persa muito rico. Ele tinha um harém…. a maioria eram meninas da minha idade. Ele me ensinou a ler.- Gabrielle pausou e depois continuou.- Ele me vendeu logo depois que minha primeira menstruação veio. A esposa dele dizia que não era bom misturar as raças.
-E depois.- Xena perguntou ainda massageando os pés de Gabi.
-Depois ele me vendeu para um velho grego com uma fazenda em alguma ilha. Eu me lembro dele ter várias filhas e elas se deitavam com ele… Era um homem nojento, mas pelo menos ele me ensinou um pouco de matemática.
-Por que?
-Porque, quando ele abusava da filha que era mais nova que eu e a menina não conseguia se mexer, ele me mandava tomar conta das ovelhas no lugar dela. Dizia que eu precisava saber o número exato, no caso de alguma fugir.
-Ele era agressivo com você?-Gabrielle só balançou a cabeça que sim. – Como foi parar com o capitão persa?
-Ele invadiu a fazenda do velho, matou ele, e levou a mim e as filhas como escravas.
-Até então já havia sido usada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo?- E em resposta Gabi somente balançou a cabeça que não.- Já havia se deitado com mulheres antes de mim, Gabi?
-Já fui forçada para entreter os demais do navio. Por que a pergunta?
-Você pareceu não ter problema nenhum em me tocar na primeira vez.- Gabrielle puxou seu pé e engatinhou até Xena.
-Eu preferia ter que beijar as outras escravas do que os homens. Elas não me machucavam pelo menos.
-Como alguém pode querer te machucar, Gabrielle?- Xena acariciou a bochecha de Gabi e ficou a olhando.
-Você foi a primeira pessoa que fez carinho em mim.
-Você também foi a primeira pessoa que me fez carinho…. sem sentir medo.
Gabrielle beijou os lábios de Xena com ternura. Elas começaram a trocar pequenos beijos, até que a linguá da imperatriz passou a procurar pela de Gabi. As duas se sentiam no beijo e vez ou outra abriam os olhos para ver as expressões. No fundo o que ambas queriam, era satisfazer a outra.
-Deite-se no tapete.- Xena mandou e Gabrielle obedeceu, deitando-se em frente a lareira e no meio do tapete felpudo de pele animal. Elas voltaram a se beijar conforme Xena se deitou por cima e se encaixou por entre as pernas dela. A imperatriz deu beijos na bochecha da garota, depois no cantinho da boca e foi até o pescoço.
-Tire sua roupa.- A imperatriz ordenou e sem falar nada Gabrielle fez.
Xena admirou a garota à sua frente e virou ela de barriga para baixo. Em seguida, tirou sua própria roupa e se ajeitou ao lado de Gabrielle.
A morena puxou o cabelo de Gabrielle para o lado e começou a beijar a nuca dela. Sua mão passeava pela cintura e bunda da loira e em meio a carícia notou a pele dela arrepiar. Os beijou foram fazendo o caminho da coluna e mais arrepios percorriam a pele branca e macia da garota. Gabrielle olhou para trás e viu a figura de Xena descer mais para baixo.
A imperatriz se aproximou do bumbum de Gabi e começou a beijá-lo e mordiscar. Gabrielle soltou um pequeno gemido que fez Xena sorrir e separou as pernas, se ajoelhou entre elas. Gabi olhou para trás novamente e recebeu um tapinha na bunda.
-Que sobremesa deliciosa é você.- Gabi sorriu e balançou levemente o bumbum. Xena agarrou ele e separou as nádegas para ter uma visão melhor. Com os olhos flamejantes, a imperatriz ajudou Gabrielle a ficar de quatro e sem perder tempo começou a beijar o sexo molhado. Entre um beijo e outro ela passava sua língua pelo caminho da loira. Gabi teve seu clitóris lambido por Xena e para facilitar o trabalho separou os lábios com os dedos.
Xena estava de joelhos e se sentou em suas pernas, pegou Gabrielle pela cintura e fez ela se escorar em seu peito. Com uma mão, Xena acariciava um seio e com a outra massageava por entre as pernas. Gabi colocou uma mão para trás e prendeu os dedos no cabelo negro da imperatriz. Xena contornava com o dedo o clitóris de Gabrielle e beijava seu pescoço, a fazendo soltava gemidos baixos.
-Coloca um dedo em mim.- Gabi pediu e Xena obedientemente, umedeceu seu dedo do meio na boca de Gabrielle.
-Deixe meu dedo bem molhado.- Depois de segundos Xena introduziu um dedo como pedido.
Conforme recebia as estocadas, Gabrielle tentava deixar as pernas abertas o máximo que conseguia e jogou seu corpo mais para trás. Xena a beijava e brincava com um mamilo duro.
Gabrielle não contente com a posição, se sentou no chão ainda de costas para Xena e escancarou suas pernas. A imperatriz acompanhou ela e se sentou de vez. Agora nessa posição, Xena brincou com o clitóris de Gabi com uma mão e a penetrava com a outra.
-É assim que você quer?- A imperatriz perguntou.
-Uhuum.- Gabrielle estava bem molhada e Xena colocou outro dedo nela, os curvando bem para por mais pressão.
-Você está quase gozando, não é?- Xena perguntou bem baixo no ouvido da garota e em resposta Gabi balançou a cabeça. A jovem apoiou suas costas no peito da imperatriz e levantou o quadril enquanto se sustentava em seus braços. Xena começou a penetrar mais rápido e circular o clitóris já inchado. -Então goza, amor.- Ela falou.
Gabi gemeu e entregou seu orgasmo a mulher com quem compartilhava aquele momento. Xena beijou sua bochecha e diminuía o ritmo bem devagar. Sem muita demora, Gabrielle deitou Xena e abriu as pernas dela. Com uma lambida nervosa, a garota tirou gemidos da imperatriz.
-Me fala o que você quer, amor.- Disse Gabi com a voz profunda.
-Me fode com sua língua.
Gabrielle continuou no meio das pernas de Xena e começou a depositar beijos nas coxas, que passaram a ser na virilha e por fim separou os lábios do sexo molhado. Não satisfeita em torturar a imperatriz, Gabi depositou beijos leves entre os lábios que alternava entre o clitóris e a entrada, ela investia também em leves passadas de língua. A jovem estava gostando da forma que a imperatriz estava reagindo, foi quando enfiou a língua com intensidade na boceta de Xena e a morena arqueou o quadril para receber mais.
A língua de Gabi era talentosa e fazia movimentos de estocadas. Quando sentiu que a imperatriz explodiria, deixou suas lambidas mais rígidas e insistiu nos movimentos de vai e vem no clitóris pulsante.
A imperatriz gemia de forma sensual e quando seu fôlego sumiu, um orgasmo intenso e demorado aconteceu. Gabi aproveitou cada minuto daquele momento e quando Xena terminou, elas se apertaram em um beijo apaixonado e ardido.
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Gabrielle estava no aposento da Duquesa de Corinto. Ela ajudava a senhora a se preparar para a cerimônia que teria início no fim da tarde.
-Você vai estar me acompanhando, querida. Então faça o favor de por aquele vestido.
-Vou como dama de companhia de novo?- Disse Gabi caminhando até um vestido na cor azul em cima da cama.
-Sim, mas dessa vez você vai me acompanhar, vai ficar ao meu lado até terminar.
Gabrielle pegou o vestido e descobriu que ele era tão bonito quanto o vermelho de camurça que usou no dia do baile de boas vindas de Octavios. Por um momento sua mente retornou às memórias traumáticas daquele dia, então fechou os olhos e sacudiu a cabeça. Não tinha por que ter medo, Xena estaria lá para protegê-la e dessa vez não havia nenhum truque por trás da cerimônia.
Gabi pegou o vestido, pediu licença para a duquesa e foi para seu aposento se preparar. Ela tomou um bom banho, prendeu seu cabelo em um coque volumoso e enfim, colocou o traje de manga comprida e com detalhes em branco.
Uma batida leve na porta de seu quarto chamou atenção. Ela caminhou até a porta e a abriu. Descobriu a imagem majestosa de Xena por trás.
-Posso entrar?- A imperatriz pediu.
-Claro.- Gabi escancarou a porta e Xena entrou. Ela notou que a imperatriz tinha algo no braço e na mão.
-Você está de tirar o fôlego.- Xena falou enquanto colocava as coisas que ocupavam seu braço na cama. Ela caminhou até Gabi e beijou ela com ternura.
-Você está também. Para que precisa de farda nessa cerimônia?- Disse Gabi reparando na farda militar pesada que Xena usava.
-Porque ela é de teor militar.- A imperatriz respondeu sem livrar Gabi de seus braços.
-As coisas vão girar em torno dessa guerra por enquanto, não?- A loira tinha um ar melancólico.
-Infelizmente.- Xena deu mais um beijo delicado em Gabi. -Eu tenho algo para você.- Ela caminhou até a cama e pegou uma capa de pele branca, colocou em volta do pescoço de Gabi e prendeu com uma fíbula de ouro.
-Ela é linda, Xena.- Gabi caminhou até seu espelho e admirou o grande casaco.
-Ela é sua agora. Vai precisar dela nesse frio.- A imperatriz beijou a nuca nua de Gabi e continuou: -Tenho mais uma coisa.- Ela pegou de cima da cama uma tiara em formato de coroa pequena e prendeu no cabelo de Gabi.
-Xena, pra que tudo isso?- Gabi falou um tanto desconfortável.
-Você não gostou?
-Eu amei…ela é linda…
-Mas? – Gabi olhou para Xena e viu o quanto a mulher queria dar aquilo a ela. Então simplesmente se aproximou e deu um beijo delicado nos lábios da imperatriz.
-Obrigada- A garota falou.
-Eu preciso ir agora. Solan está me esperando no gabinete. Vá encontrar Delia.
-Tá bom…- Respondeu Gabi ainda nos braços da imperatriz.
-Só mais uma coisa… quando eu te chamar, você deverá caminhar até mim lentamente, ok? -Gabi não entendeu o porquê daquilo e quis saber. -Só me diga se entendeu.
-Entendi.
-Boa menina, até já.- Com mais um beijo, Xena saiu do aposento e deixou uma Gabrielle bem confusa.
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Xena estava no seu closet de frente ao grande espelho. Ela usava uma farda militar impecável. Uma túnica roxa estava por de trás do peitoral banhado na prata mais reluzente da Grécia e descia até um pouco acima dos joelhos, deixando suas pernas torneadas levemente à mostra. Uma corda de couro traspassada por seu peito prendia uma bainha que mantinha sua espada guardada. Usava também manoplas também na cor prata com desenho de leões entalhados que prendiam seus punhos e mais acima os músculos do braço. Nas pernas, botas de aço bem polidas.
Ela admirou sua aparência por alguns instantes e então, colocou uma capa branca com detalhes em dourados. Estava longe de ser a roupa mais quente, mas era o que precisava para intimidar seus inimigos quando os bardos contassem sobre aquela noite a eles. A mulher deixou seu aposento e foi até o de Gabrielle com os adornos que daria à jovem. Logo depois, foi até seu gabinete e lá encontrou o duque de Loyola e Solan.
-Ansioso, Solan?- Xena entrou e chamou atenção do rapaz que estava elegante também em trajes militares.
-Um pouco.- Respondeu ele.
-É o seguinte, Duque, você vai estar ao lado do trono, um degrau abaixo, isso porque está no lugar da general durante a ausência dela, porém, formalmente, essa posição vai ser de Solan depois da investidura. Você vai descer um degrau e deixar ele ficar na sua posição anterior.
-Por que essa frescura?- Solan perguntou.
-Porque o bando de baba ovo que está lá fora quer. E porque vamos ter mais de uma investidura essa noite. Alguns duques que estão em corinto querem que seus filhos sejam reconhecidos como legítimos herdeiros de seus patrimônios antes da guerra explodir.
-Eles estão com medo de morrer nessa guerra, isso sim.- Disse o duque de Loyola.
-É por isso que você tem que estar abaixo de mim quando eles forem igualmente investidos, Solan.
-Tá bem. O que eu tenho que fazer quando entrar no salão?- Perguntou o rapaz.
-Você vai entrar, caminhar até mim, e ler o que está nesse pergaminho. Depois vai caminhar até os duques que estarão em linha na frente do trono e fazer o mesmo juramento.
-Algo mais, majestade?- Perguntou o Duque.
-Sim. Mas isso preciso falar em particular com você. Solan, vá para o corredor e me espere lá.
Xena conversou alguns minutos com o duque e em seguida saiu da sala. Ela desceu até o salão e antes de entrar, comunicou ao sentinela para dar início a cerimônia de investidura.
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-Todos saúdam sua majestade imperial conquistadora da Grécia.- O sentinela avisou e Xena entrou na sala do Trono. Ela foi recebida pelos poucos duques que estavam na cidade com reverências. Ao lado do trono estava o duque de Loyola como combinado e logo à frente Solan. Xena caminhou até seu trono e a cerimônia de investidura começou.
-Solan, se ajoelhe.- Xena falou baixo e o rapaz obedeceu. -Hoje eu tenho a honra de investir Solan como herdeiro do trono grego. A partir de agora, você é o primeiro na linha de sucessão do trono.
O duque de Loyola pegou uma espada com o punho dourado que estava ao lado do trono, caminhou até a imperatriz e a deu.
-Olhe para mim.- Xena sussurrou de novo para o menino. -Agora leia o juramento em voz alta.
-Eu, Solan, Filho de sua majestade imperial conquistadora da Grécia, juro defender a Grécia a qualquer custo, cuidar de seu povo, espalhar sua doutrina, preservar a linhagem e submeter os próximos herdeiros a investidura real.
-Agora vá até os nobres, comprimente um por um com aperto de mão e faça o outro juramento.- Xena falou baixo novamente.
Solan fez como o combinado, saudou todos os nobres que estavam ali, jurou ser fiel a liga do Peloponeso e nunca regredir, somente expandir a península. Logo depois ele voltou para frente de Xena e recebeu a espada.
-Eu te nomeio alteza real, príncipe da Grécia.- Xena entregou a Solan a espada de punho dourado. Aquele era o símbolo de que um pacto estava sendo selado em princípios militares. -Se sente no trono.- Xena deu mais um comando sutil a Solan e ele obedeceu. Xena colocou na cabeça dele um coroa prata com um rubi cravejado.
-TODOS SAÚDA SOLAN, PRÍNCIPE DA GRÉCIA.- O duque de Loyola gritou e todos os presentes saudaram o novo herdeiro três vezes.
Solan se levantou do Trono, embainhou a espada nova e tomou seu lugar de direito ao lado do trono. Xena ainda estava de pé e continuou:
-Eu chamo em minha presença o duque de Epidauro e seu herdeiro. – O duque e seu herdeiro se aproximaram do trono. -Duque de Epidauro, seu herdeiro está capacitado em herdar seu título em caso de morte?
-Sim, Majestade.- O duque respondeu.
-Então eu o nomeio Marques de Epidauro.- Xena entregou uma espada para o jovem rapaz ao lado do duque e ele se ajoelhou, recebeu e voltou para seu lugar. Em seguida a imperatriz continuou. – Eu chamo em minha presença, o duque de Pilos e seu herdeiro.-O duque e seu herdeiro se aproximaram do trono. -Duque de Pilos, seu herdeiro está capacitado em herdar seu título em caso de morte ?
-Sim, Majestade.
-Então eu o nomeio Marques de Pilos.- Mais uma espada entregue e o próximo foi chamado.- Eu chamo em minha presença o duque de Mantineia e seu herdeiro.- Ambos foram até a imperatriz. -Duque de Mantineia, seu herdeiro está capacitado em herdar seu título em caso de morte ?
-Sim, Majestade.
-Então eu o nomeio Marques de Mantineia.- A espada foi entregue e eles saíram da presença de Xena.
-Eu chamo em minha presença a duquesa de Corinto e sua herdeira.- Xena se segurou ao máximo para não sorrir. Gabrielle estava ao lado de Delia e arregalou os olhos sem entender nada. Xena podia jurar que Delia deu uma bronca em Gabi para ela se mover e ainda em choque a garota parou na presença da imperatriz.
-Duquesa de Corinto, sua herdeira está capacitado para herdar seu título em caso de morte?-
-Sim, Majestade.
-Então eu a nomeio Marquesa de Corinto.- Xena falou enquanto entregava a espada prata para Gabrielle e deixava um grande ponto de interrogação na cabecinha loira.