Climax

Você já assistiu ao episódio “Helicon and Back” de “Xena: A Princesa Guerreira”?

Lembra-se do momento dramático em que Gabrielle confronta seus inimigos, arriscando tudo para salvar suas companheiras amazonas? Este é o ponto em que a história atinge sua intensidade máxima – seu clímax. A partir daí, as ações decrescentes da história levam a uma resolução emocionante e impactante.

O Clímax é aquela parte crucial da narrativa onde a ação ou a tensão atinge o seu ápice.

Gustav Freytag, em seu livro “Die Technik des Dramas”, descreve uma estrutura dramática em 5 atos, onde um enredo deve consistir em:

  1. Introdução
  2. Ascensão
  3. Clímax
  4. Retorno ou Queda
  5. Catástrofe

Piramide de freitag contendo as palavras introdução, ascenção, climax, retorno, catástrofe e comparando isso com o episódio Helicon and Back

A Pirâmide de Freytag ilustra esse modelo de forma eficaz.

Aristóteles, o filósofo grego, por sua vez, definiu um enredo como uma ação única que deve ter um início, um meio e um fim.

Combinando essas duas perspectivas, percebemos que o clímax surge no final da seção intermediária, quando a história muda de direção, rumo à ação decrescente e à resolução.

Portanto, o clímax é aquele momento decisivo, o ponto de virada da história, onde se procura resolver de vez os principais conflitos.

Em termos literários, é o ponto de maior tensão que direciona a história para seu desfecho.

Simplificando, é quando o protagonista alcança ou falha em alcançar seus objetivos mais importantes.

Na narrativa de Xena, por exemplo, o clímax é frequentemente representado por um confronto direto entre Xena e uma força antagonista, marcando um ponto de luta pelo que ambas as partes desejam.

 

Integrar o Clímax na Estrutura da História

Na estrutura de 5 partes de Freytag, o clímax é uma parte crucial, mas não o todo. Ele se posiciona no meio, sustentado por duas partes em cada lado.

Portanto, é essencial encontrar o ponto exato para integrar o clímax na narrativa.

Se ocorrer muito cedo, a preparação será insuficiente e o final prolongado, enfraquecendo o interesse do leitor. Se for muito tarde, a resolução se torna apressada, deixando um final insatisfatório.

 

Conclusão

Seja seguindo as estruturas de Aristóteles, Freytag ou Lajos Egri, um clímax bem elaborado é essencial para uma história ou romance memorável.

Afinal, é no clímax que os leitores ou espectadores descobrem o destino dos objetivos do protagonista.

Compreender e aplicar esses conceitos em sua escrita é fundamental para criar uma narrativa poderosa e envolvente.

Vamos colocar essas técnicas em prática agora! Boas práticas com a fanfic ^.^

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