“Entre Universos: A Magia de Melissa Good e as Aventuras de Xena”

Melissa Good é uma Engenheira de Redes que mora na Flórida, ela começou na década de 90 a escrever textos em que mostravam uma certa Princesa Guerreira e sua amiga barda em diversas aventuras.

A vida deu uma grande reviravolta e fez com que Melissa escrevesse não só dois roteiros para a série, mas também acabasse ajudando no processo de escrita das temporadas virtuais.

Você já começou a ler textos e se viu presa dentro daquele universo querendo mais e mais daquelas aventuras? Já sentiu dentro do coração aquela fisgada por causa da identificação que tem com as personagens?

Eu comecei a traduzir as fanfics da Melissa e não conseguia mais parar de traduzir. E eu lia os textos no original, começava o processo de tradução e aquilo ia me fazendo pensar “porque diabos não tivemos mais episódios assim?”

Claro. É um headcannon. A Fanfic é um headcannon. (Algo que se passa dentro da cabeça de alguém e para aquela pessoa aquela história aconteceu e é cannon e tá tudo bem). Nós mantemos as histórias vivas assim.

Melissa Good tem algumas “séries” São 20 histórias Clássicas (ou seja, que se passam dentro do universo de Xena a Princesa Guerreira), 3 contos Conqueror (com Xena “A conquistadora”) e 14 livros uber. Sim, livros. Sem contar os roteiros é claro.

Tendo dito tudo isso, gostaria de falar um pouco das temáticas que Melissa aborda nas fanfics. Ela vai expandindo o universo de Xena até alguns limites que não sabíamos que precisávamos até lê-los. Começando com a história “A Warrior by any other name” que é uma referência a Romeu e Julieta. Conta a história de um encontro entre a uma comunidade de pessoas humanas e outra comunidade de seres meio humanos e meio leões. Fala sobre esse encontro em que no fundo nos faz todos iguais.

O segundo conto é um conto bem curto que mostra Xena e Gabrielle partilhando o primeiro Solstício. Provavelmente foi escrito perto do natal (isso é um achismo meu e eu posso estar errada), mas é de aquecer o coração.

E aqui vamos mergulhando aos poucos nos sentimentos de uma barda por sua guerreira e nos sentimentos desta guerreira por sua barda. Muita coisa começa a acontecer dentro de nós – leitores – e saímos de cada história movidos pela sensação de que ao nos aproximarmos para sermos bardos de nossa sociedade, podemos enxergar beleza onde outros só veem dor. E isso faz com que continuemos lutando por um mundo melhor. E é aqui que chegamos em “À Distância”, mostrando uma tentativa de Xena de viver em Anfípolis enquanto Gabrielle precisa se dedicar a questões das Amazonas. O coração aperta enquanto elas precisam viver separadas por algumas semanas uma da outra. Somos aproximados dos laços de Xena com sua mãe e irmão. E há tanta beleza nas surpresas do cotidiano que conseguimos morar em Anfípolis e partilhar da Taverna de Cirene tanto quanto qualquer morador daquele pacato vilarejo. Mas, precisamos partir… precisamos seguir nossa jornada para voltar à Poteidaia.

E eu ainda não consegui processar todas as camadas de Gabrielle após essa visita à sua cidade natal. Confesso que foi uma das histórias mais difíceis de traduzir devido à todas as camadas que ela apresenta. Todas as dores da pequena barda e a minha vontade de dizer que vai ficar tudo bem.

E é aqui que eu ainda estou enquanto parei para escrever esse texto e te convidar para ler as traduções. Quando conversei com a Melissa sobre traduzir e recebi sua autorização, tomei como missão fazer o melhor possível que uma pequena barda brasileira poderia. Espero que gostem da leitura. Conforme eu for atualizando as traduções, elas vão aparecer também lá na Taverna dos Bardos no menu “Coleções: Série Almas Gêmeas”.

Se encontrar algum erro de tradução, por favor não deixe de me avisar ou comentar para que eu possa corrigir. (Afinal é parte do processo). Espero que se divirtam.

 

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Oi! Parou de traduzir? Faz isso não! As personagens são tão fiéis à série, que as histórias conseguem transmitir as mesmas emoções despertadas ao assistir o programa.
Com a vantagem de podermos nos aprofundar na essência de cada personagem, afinal, o livro é sempre mais rico que o filme!
Estou amando seu trabalho!

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