Parte VIII
por Fator X - LegadoPARTE 8
Vivien despertou com algo úmido e morno no seu pé.Ela abriu os olhos e olhou para seu pé direito. Teve a surpresa de ver o pequeno Puck lambendo seu dedão do pé, como uma criança lambendo um pirulito. Vivien encolheu a perna e ouviu uma risada suave perto do seu ouvido. Então, se deu conta do corpo junto ao seu, a perna de Deidre sobre sua coxa direita, a loura cabeça no seu ombro e o braço passado sobre sua cintura.
Vivien voltou o rosto e encontrou um par de divertidos olhos verdes fitando-a e um sorriso que produzia um encantador efeito no delicado nariz, enrugando-o.
-Então, você também conseguiu conquistar Puck… – Disse Deidre, baixinho – Só mesmo você poderia fazer isso, Vivien…
Vivien sorriu, voltando-se para ela e a abraçando.
-Bem, acho que ele também descobriu que sou uma mulher, e isso o fez baixar suas prevenções.
-Ah, sem dúvida, ele também se apaixonou por você, como a dona! – Disse Deidre, acariciando seu rosto com a ponta dos dedos, fitando-a com tanto amor que Vivien ficou imóvel, dominada pela emoção. Ficaram se fitando até que Vivien se debruçou para ela, fitando-a de bem perto.
-Você tem certeza de seus sentimentos, Deidre? Você… não está decepcionada em fazer amor com uma mulher?
Deidre parou de sorrir, fitando-a e dizendo em um sussurro:
-Decepcionada? Não, absolutamente! Estou é encantada…o sexo com uma mulher é tão diferente de com um homem! E digo isso como elogio. O amor com uma mulher é tão mais suave, adoro a maciez do corpo, o cheiro, os carinhos… é uma relação mais equilibrada, porque não há um parceiro dominador. Tudo que você fizer em mim, eu posso retribuir igual. E para tornar isso melhor ainda, eu a amo.
Vivien sorriu, ficando enrubescida.
-Bem… pode retribuir quase tudo…mas tem uma coisa que não poderá…
Deidre a fitou erguendo as sobrancelhas.
-É mesmo? O quê?
Vivien desviou o olhar, embaraçada.
-Penetração. Eu… não gosto. Já fizeram isso e não gostei.
-Vivien Talbot, com quantas mulheres já andou, antes de mim? Notei que tem bastante experiência em dar prazer à uma mulher! – Perguntou Deidre, fingindo indignação.
Vivien a fitou, timidamente.
-Bem, no colégio que estive por último, tive várias garotas… elas eram curiosas e cheias de fogo, e eu era a única ali que tinham para matar seus desejos…
-Oh, e você então se tornou a Don Juan de saias delas! – Disse Deidre, deitando sobre Vivien e tomando seu rosto entre as mãos, fitando-a sorrindo – Mas agora você só pode mostrar suas habilidades para mim, minha querida conquistadora!
-Com muito prazer, minha querida! – Sorriu Vivien, envolvendo a cintura de Dreide com os braços.
Beijaram-se. Um beijo profundo, cheio de paixão, mas quando Vivien acariciou o seio de Deidre, ela riu e se afastou, fitando-a com malícia.
-Oh, não! Mais uma vez, não! Estou faminta, minha insaciável !
Vivien ainda tentou pegá-la, mas Deidre, com surpreendente agilidade, pulou fora do sofá e a fitou sorrindo, pegando a camisa de Vivien no chão e a vestindo.Puck pulou para o chão também, imitando a dona, balançando o rabinho.
-Meu amor, já escureceu. Estamos nesse sofá desde às nove da manhã. Estou faminta, gastei muita energia e preciso repor todas elas.
Vivien se sentou no sofá, fazendo cara feia.
-Hum! Depois, você diz que me ama, mas prefere comer à ficar aqui fazendo amor… – Disse, com tom queixoso.
Deidre riu, abotoando a camisa, que era enorme para ela, indo até a metade das coxas e as mangas precisando serem enroladas.
-Depois de comer, vou pensar nisso, Vivien…agora, levante-se, vamos jantar… e esconda esse corpo delicioso, ou vou acabar cedendo à sua luxúria… – Disse ela, com o olhar discorrendo sobre seu corpo.
Deidre foi para a cozinha, seguida por Puck e Vivien se levantou e vestiu seu colete sobre a pele nua, vestiu a ceroula de malha branca, que aderiu ao seu corpo reveladoramente, mostrando suas curvas femininas, o ventre chato e a falta da protuberância masculina. Vestiu a calça de lã azul, as meias e botas, o paletó, passou as mãos pelos cabelos e foi à procura de Deidre.
Encontrou-a na cozinha, cortando fatias de presunto, diante da mesa com uma travessa de salada de batata, outra com pão e outra com frango assado. Vivien se aproximou e a beijou nos cabelos, enlaçando sua cintura por trás.
-Posso ajudar em algo? – Perguntou Vivien, aspirando o perfume dos cabelos de Deidre, que se recostou nela, fechando os olhos.
-Hummm… não, apenas sente-se, vamos jantar juntas…
Vivien beijou o pescoço liso, pequenos beijos que fez Deidre arrepiar-se. Ela se afastou, rindo.
-Por favor, Vivien…pare! Assim, não iremos comer, e estou morta de fome!
Vivien se afastou, sentando numa cadeira diante da mesa .
-Ok, ok! Não quero ser responsável por você passar fome!
Vivien ficou olhando Deidre colocar as fatias de presunto numa travessa, junto com fatias de pão, pegar dois pratos e servir a comida, colocando um diante de Vivien, com talheres e uma taça de vinho. Ela pegou a garrafa de vinho e entregou à Vivien, dizendo sorrindo com malícia:
-Abra. Isso é tarefa para um homem.
Vivien pegou o sacarrolha e enfiou na garrafa, girando com habilidade. Puxou com força e a rolha saiu com um ruído seco. Deidre, que já havia sentado também, estendeu a taça e Vivien a encheu.
-Brindo à uma mulher maravilhosa, que me fez conhecer o verdadeiro prazer – Disse Deidre, erguendo a taça.
Vivien encheu sua própria taça e a ergueu também.
-E eu brindo à uma mulher encantadora, inteligente e à frente de seu tempo, que me encantou e me fez apaixonar-me.
Elas beberam um gole do vinho e começaram a comer. Deidre fitou Vivien com olhar apaixonado.
-Estou tão feliz, Vivien… como nunca estive. Pela primeira vez, estou amando.E é tão maravilhoso amar você…
Vivien a fitou gravemente.
-Deidre, por favor, acostume-se a me tratar apenas por Vicent.
-Mas eu acho seu nome lindo, mais do que Vicent… Vivien é você mesma, não o disfarce de seu irmão…
-Mas é o que serei até o fim, Deidre. Sempre invejei a liberdade dos homens, que podem fazer o que quiserem, sem as limitações de uma mulher. Quando eu me vestia com as roupas de meu irmão e saía para caçar, subir em árvores, montar um cavalo e correr pelos campos, era quando me sentia verdadeiramente viva. E com a guerra, adotei a identidade de meu irmão para cuidar dos negócios da família, mas agora que ele morreu, vou adotar sua identidade definitivamente. Eu provei a liberdade de ser homem e não conseguirei mais viver como uma mulher, cheia de restrições de todos os tipos.
Deidre a fitou gravemente.
-Mas isso é perigoso, Vivien. Já pensou na hipótese de ficar doente, ou sofrer um acidente? Sua identidade será descoberta.
-Prefiro correr esse risco, do que voltar a ser uma mulher perante o mundo. E existe a ética médica, você sabe. Um médico não pode falar particularidades de um paciente à outras pessoas. Por favor, Deidre, prefiro que me chame de Vicent. Não podemos facilitar, alguém pode ouví-la me chamando de Vivien, e estarei correndo risco de minha identidade ser descoberta.
Vivien estendeu a mão e a pousou sobre a de Deidre, fitando-a séria.
-Faça o que estou pedindo, Deidre. Por favor?
Deidre a fitou nos olhos.
-Como posso recusar algo à você, fitando seus olhos? Mas peço uma exceção. Posso tratá-la por seu nome ao menos em nossos momentos íntimos, na cama?
Vivien sorriu, retirando a mão e recomeçando a comer.
-Isso pode e deve, Deidre. Meu nome soa tão doce em seus lábios… ah! Por falar nisso, achei que você iria ter uma reação bem mais forte ao descobrir que sou uma mulher. Pensei que você iria odiar-me, e me expulsar de sua presença enojada, mas você aceitou a descoberta de minha verdadeira identidade quase que com naturalidade. Por que teve essa reação tão… comedida?
Deidre mastigou o alimento com ar pensativo. Engoliu e falou com suavidade, encarando-a:
-Bem, eu lembrei do caso de minha tia Evelyn, que faleceu há mais de dez anos atrás. Ela era como você.
Vivien ergueu uma sobrancelha.
-Como eu?! Sua tia se vestia como um homem?
-Não exatamente, mas ela usava culotes e blusas de corte masculino. Nunca se casou e era amiga inseparável de uma professora. Um dia, foram surpreendidas se beijando. Foi um escândalo. A professora perdeu o emprego na escola e saiu da cidade, não agüentando o desprezo das pessoas. Minha tia tentou ir com ela, mas meu avô não permitiu, trancando-a em seu quarto, depois de espancá-la. Ela foi achada no dia seguinte pendurada em um cinto, enforcada.
Vivien a fitou horrorizada.
-Meu Deus, que horror! Seu avô matou a filha?!
-Não, ela se suicidou. E ele se arrependeu de ter sido tão severo com a filha. Chorou e seu remorso o perseguiu pelo resto da vida. Eu tinha dez anos de idade, quando ela morreu. Ninguém me disse nada, mas eu soube de tudo ouvindo atrás das portas. E chorei muito, eu amava minha tia, que sempre me tratou com muito carinho. Ela era muito inteligente, e ensinou-me a gostar de leitura, de poesia, de pintura e música erudita.
-Pobre mulher, ela deve ter ficado muito desesperada, para cometer esse gesto extremo. Mas eu teria tido outra atitude. Teria calma, esperaria o momento certo e fugiria para outra cidade bem distante.
-Pensando friamente, você pode pensar melhor. Mas imagine o estado de minha tia: Desprezada por todos, abandonada pela mulher que amava, e espancada pelo pai. Foi demais para ela. E eu não pude fazer nada! Era apenas uma criança e fui afastada dela, como se o que ela era fosse contagioso! Quando soube de sua morte, fiquei doente, tive uma febre nervosa por vários dias. E prometi a mim mesma nunca desprezar uma pessoa por gostar de outra do mesmo sexo, ou gostar de andar travestida. Então, quando você se revelou para mim, lembrei de minha tia Evelyn e fui compreensiva com seu disfarce.
-Oh, então devo ser grata à sua tia. Tem alguma foto dela?
-Sim, depois do jantar eu a mostrarei à você.
-Viu como estou certa em usar a identidade de meu irmão? Para todos sou um homem, e posso namorar com você sem problemas.
Deidre sorriu radiante para Vivien. Largou os talheres e veio sentar nas coxas de Vivien, rodeando seu pescoço com os braços e a fitando com amor nos belos olhos.
-Então, sou sua namorada?
-Sim, e até mais – Sorriu Vivien, abraçando-a pela cintura.
-Então, você irá comigo à festa de fim de ano, não?
-Tinha alguma dúvida?
Deidre apertou a cabeça de Vivien contra seu peito, num arroubo de emoção.
-Oh, Vivien, eu a amo tanto!
Vivien beijou o colo alvo e macio, sentindo o cheiro erótico da excitação de Deidre. Ela tomou seu rosto entre as mãos e passou a beijá-lo todo, com beijos curtos mas ardentes.
Mostrando uma força surpreendente, Vivien passou um braço sob as coxas de de Deidre e outro sob as suas costas, erguendo-se da cadeira com ela nos braços. Deidre rodeou seu pescoço, fitando-a com paixão.
-Quero ser sua mais uma vez, Vivien… – Sussurrou Deidre, fitando-a nos olhos.
-Agora quero você na sua cama, Deidre.
-Vamos…quero que deixe seu cheiro em meus lençois, para sentir você perto de mim mesmo estando ausente…
Beijaram-se sedentas e Vivien a levou para o quarto. E chegando lá, Vivien mal percebeu a decoração em tom dourado, porque só tinha olhos para a linda mulher que se despiu e a despiu com impaciência, arremessando as roupas para os lados.
Se amaram com paixão, com a impaciência de recentes amantes. Vivien contemplava encantada aquela mulher fogosa, com os olhos cheios de amor, as mãos cheias de carícias, se entregando sem reservas, e sentia que havia encontrado o amor de sua vida. Audrey não passara de uma ilusão, um sonho e uma paixão de adolescente. Porque o que sentia por Deidre, nunca sentira por alguém. Era um sentimento tão intenso, que não encontrava palavras que o extravazasse.
Exaustas, foram tomar um muito necessitado banho.Primeiro Vivien, que Deidre fez questão de ensaboar os cabelos e lavar as costas, sob protestos de Vivien. Depois, a própria Deidre, que Vivien retribuiu o favor da mesma forma.
Se enxugaram e se vestiram. Vivien olhou para seu relógio de bolso, franzindo o cenho. Já passavam das dez da noite.
-Tenho que ir para casa – Disse, com pesar – Mooke deve estar preocupada com minha demora. Eu avisei que viria aqui, mas nunca dormi fora de casa.
Deidre a abraçou pela cintura e colocou a cabeça em seu peito.
-Queria tanto que dormisse comigo. Deve ser maravilhoso acordar em seus braços, pela manhã. Não vou conseguir dormir essa noite, pensando em você.
Vivien ergueu o rosto dela com a mão, fitando-a nos olhos.
-Amanhã poderemos fazer isso, depois da festa de ano novo. Ah, ainda não lhe paguei o convite – Disse, afastando-se e metendo a mão no bolso do sobretudo.
Deidre segurou sua mão.
-Não precisa. Eu mesma pagarei, afinal, o prazer será todo meu em ter sua companhia.
Vivien delicadamente afastou a mão dela e retirou o dinheiro, junto com um pequeno embrulho e colocou na mão de Deidre.
-Sinto muito, Deidre, mas não aceito. Eu quem vou levá-la à festa e faço questão de pagar. Um gentleman nunca deixaria uma dama pagar.
Deidre sorriu maliciosamente, fitando-a nos olhos.
-Você é um gentleman? Acho que fiz amor com uma mulher. Por sinal, uma mulher estupenda numa cama.
-Falo sério, Deidre. É importantíssimo que você passe a me tratar sempre como um homem, para não incorrer em um descuido. Você sabe que sou uma mulher, em nossa intimidade não sou um homem, mas fora da cama, precisa acostumar-se a me tratar por Vicent e encarar com naturalidade meu comportamento como um homem.
Deidre parou de sorrir e a fitou com gravidade.
-Está bem. Tem razão, para nossa segurança, vou tratá-la como um homem. Começando por agora: que embrulho é esse que colocou em minhas mãos, Vicent?
Vivien sorriu, soltando a mão dela.
-É o seu presente de natal. Não quis lhe dar diante de sua família e depois acabei esquecendo, com tantas emoções acontecendo. Abra.
Deidre sorriu emocionada e abriu o embrulho ansiosa, colocando a nota de cem dólares sobre a mesa. Era um pequeno estojo de veludo negro, do qual extraiu um par de brincos de ouro e esmeralda. As pedras tinham formato de gotas e brilhavam à luz do gas. Ela os tomou mas mãos, fitando Vivien que sorria.
-Oh!… São tão lindos… Viv…Vicent, não devia me dar isso! Devem ter sido caros!
-Nada é caro para ver o brilho nos olhos de uma mulher como você, Deidre… essas pedras são na verdade uma pálida imitação dos seus belos olhos verdes.
-São belíssimas, Vicent… estou comovida com seu presente…
-Que bom, fico feliz – Disse Vivien, tomando uma das mãos de Deidre e a beijando na palma – Mas terá que perfurar os lóbulos para usá-los, não achei brincos com esse formato de gota com fecho de pressão. E acho esse formato lindo.
Deidre sorriu e a abraçou, beijando-a no queixo e no pescoço com fervor. Vivien riu e se afastou.
-Não comece, Deidre… assim vou acabar não saindo. E tenho que ir agora.
Deidre a fitou fazendo beicinho de amuada.
-Está bem… pode ir, não vou prendê-lo mais…
-Tenho mesmo que ir. Amanhã iremos passar a noite em claro, lembra? Tenho de estar descansada. Que horas devo vir buscá-la?
-Oito e meia da noite está ótimo. Vai alugar uma carruagem?
-Sim, tenho um cocheiro que contratei para levar-me para o trabalho. Amanhã ele vai ganhar um bom extra para nos levar e trazer de volta. Já falei com ele.
Deidre puxou sua cabeça com as mãos e lhe deu um beijo ardente na boca. Vivien a abraçou e retribuiu avidamente, sem poder se conter. Deidre soube provocá-la com beijos quentes no queixo, no pescoço, nos lóbulos da orelha, mordiscando cariciosamente seu lábio inferior, suspirando. As mãos enterrando os dedos em seus cabelos. Mas Vivien se afastou minutos depois e falou, com respiração instável:
-Tenho que ir. Até amanhã…
E Vivien se foi, esperando que o frio acalmasse seu desejo. Atravessou a cerca de sebes e olhou para trás. Deidre a fitava da porta e acenou, sorrindo. Vivien acenou de volta e entrou em casa, esperando poder dormir, mesmo como se sentia.
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Guerra Civil Americana:
Fatos importantes de 1863, paralelos às batalhas
Janeiro de 1863 – Proclamação de Emancipação
Em um esforço para aplacar os estados escravocratas, Lincoln resistiu às demandas dos radicais Republicanos para a completa abolição da escravatura.. Mesmo após alguns generais da União terem declarado que os escravos que escapassem das linhas de batalha não retornariam para seus donos, como o General B. F. Butler .Outros generais decretaram que os escravos de donos que eram rebelados da União deviam ser considerados livres. Lincoln, percebendo que crescia no povo o apoio à abolição da escravidão, publicou a PROCLAMAÇÃO DE EMANCIPAÇÃO em 1 de Janeiro de 1863, declarando que todos os escravos em áreas ainda em rebelião contra o governo, eram, aos olhos do governo federal, livres.
Março de 1863 — O Primeiro Ato de Conscrição
Devido às dificuldades de recrutamento, a União criou um ato estabecendo que todo homem de idade entre 20 a 45 anos era obrigado a ser convocado para o serviço militar. Mas esse serviço podia ser evitado se o homem pagasse uma boa quantia ou pagasse outro para servir em seu lugar. Esse ato era mal visto pelos pobres, que não podiam pagar, e as classes trabalhadoras de New York protestaram . Um ato similar nos Estados do sul provocou a mesma reação. Mas o ato não foi revogado.
Junho de 1863 – Criação do Estado West Virginia
Em 20 de Junho de 1863, é proclamado pela União a criação do Estado West Virginia. Esse novo Estado é a antiga parte oeste do Estado de Virgínia, que se separou para aderir à União, mesmo fazendo parte de um Estado sulista. Com isso, a cidade de Charleston se desligou dos confederados.
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