Fanfics sobre Xena a Princesa Guerreira

    Dessa vez, estendo meu cobertor perto do lago onde passei o dia com minha mãe. Resolvo tomar um bom banho noturno, e é maravilhoso nadar no lago na escuridão da noite, apenas a luz da fogueira iluminando o cenário. Está tudo tão belo, parece a paisagem de um sonho. Saio da água e me sento no cobertor, perto da fogueira.

    Percebo que meu coração está acelerado de ansiedade. Ela virá ou não? Ela disse que viria. Ou ela disse que talvez viria? Eu já não lembro. Além do mais, poderia ter sido uma frase da boca para fora, um flerte inconsequente que não leva a nada.

    Penso nas histórias românticas das quais eu tinha ouvido falar e que eu sempre desdenhara. Geralmente eram histórias sobre adolescentes impulsivos que perdiam noites de sono pensando coisas como as que eu estava pensando naquele momento. Eu era uma mulher adulta, com todo tipo de experiência sexual escabrosa, coisas não descritíveis para as almas sensíveis, mas jamais tinha experimentado o apaixonamento, e me via exatamente como os adolescentes inconsequentes daqueles contos.

    Eu aguço meus sentidos, mas a floresta não me dá sinais da presença dela. O tempo passa, e eu suspiro, resignada. Não sinto sono, dormi um bom pedaço no colo de minha mãe, então me distraio, um tanto triste, à olhar a beleza da lua crescente.

    Meu coração sobe até a garganta quando ouço os sinais da presença dela. Meu deus, como ela é boa nisso. É quase indistinguível dos barulhos suaves dos outros animais que andam pela floresta. Os passos dela estão lentos, mais que o normal, e ainda mais difíceis de escutar que da outra vez. Ela claramente está se esforçando para me pegar de surpresa.

    Eu tento não esboçar que a percebo, mas é difícil esconder o sorriso pedante que aparece em meu rosto. Quando ela finalmente chega ao meu lado, ouço logo o barulho de decepção que ela faz atrás de mim.

    – Não é possível você ter me ouvido – ela reclama, inconformada.

    – Você tem os pés pesados – respondo. Olho para os lados e fico mexendo em meus cabelos de forma coquete. Naquele momento, pareço mais do que nunca a jovem romana mimada e aristocrata que, no fundo, eu realmente sou.

    – Não, você tem ouvidos sobrenaturais, é a única explicação – ela senta ao meu lado, daquele mesmo jeito de antes, uma perna flexionada apoiando o cotovelo – já é tarde, achei que estaria dormindo.

    – Estou sem sono.

    – Mesmo? O que te manteve acordada?

    Ela me olha bem nos olhos, e imediatamente eu me arrepio da cabeça aos pés. Tento controlar minha respiração, não quero parecer afoita. É um pouco difícil, no entanto, levando em consideração o tempo que eu estava sem ninguém e no quão eu me sentia imensamente atraída por ela. Mas eu quero jogar o jogo, e eu me esforço. Eu não desvio do olhar dela, e vejo, de novo, como o sorriso dela cresce, presunçoso.

    – Na verdade, tirei um bom cochilo aqui hoje à tarde. Acho que isso atrapalhou um pouco meu sono. E você, o que faz acordada tão tarde?

    Vejo os olhos dela passarem brevemente pela minha boca, discretos, mas ainda assim, perceptíveis. Juro, as pontas dos meus dedos formigam só com aquilo. O sorriso dela é tão confiante que me dá até um pouco de raiva. Imagino se devo bancar a difícil só para ela baixar um pouco aquela bola, mas eu sei que não vai ser possível. Eu quero desesperadamente que ela me toque.

    Ela se endireita e responde, displicente:

    – Tenho muitos deveres que me mantém acordada até tarde da noite. Não sou mais rainha, não depois de… – ela engole em seco e algo sombrio passa por seus olhos. Minha mãe tinha me contado as coisas devastadoras que tinham acontecido em Helicon e como Varia estivera no meio de tudo aquilo – mas eu que coordeno o treinamento de guerra das mulheres. Não é uma tarefa fácil.

    – Não está cansada?

    – Até que estou, mas não posso deixar de cumprir minhas obrigações por isso. E uma das minhas obrigações é fazer visitantes se sentirem bem-vindos. Você está se sentindo bem-vinda?

    Quero perguntar o que isso tem a ver com treinamento de guerra, mas minha língua travou um pouco agora. Ela jogou para mim, e me percebo sem a coragem necessária, vulnerável. Acho que ela vê minha aflição, pois o sorriso dela muda daquela confiança provocante para um carinho compreensivo. Ela se aproxima mais de mim, o braço dela quase encosta no meu, e ela olha para o reflexo da lua no lago.

    – Quando eu a vi entrar em nossa aldeia de novo, fiquei pensando se a gente nunca ia conseguir se livrar de você. Você parece aquela frieira que quando a gente imagina que finalmente está curada, aparece de novo.

    Eu explodo numa gargalhada incontida. Eu deveria estar ofendida por ter sido comparada com um fungo, mas era uma das coisas mais inusitadas que eu já tinha ouvido na minha vida e as lágrimas escorreram dos meus olhos enquanto eu ria. Quando finalmente paro, eu olho para ela, e ela parece um tanto chocada e maravilhada pela minha crise de riso.

    – Acho que a nunca a vi rindo de verdade – ela diz.

    – Você tem uma frieira?

    – Claro que não! Veja só – ela estende uma perna e seu pé é iluminado pela fogueira. É o pé de uma amazona, de uma guerreira, duro e calejado, como o meu.

    – Então como entende tanto disso?

    – Das experiências das outras pessoas, claro.

    – Claro, com certeza – eu ainda estou dando pequenas risadas – olha, eu já fui xingada de tudo que é possível, mas frieira foi muito inovador.

    – Bem, que bom, então, que mesmo uma pessoa com tanta experiência de vida ainda pode ser surpreendida.

    – Oh, cada minuto com você é certamente surpreendente – eu digo sem pensar.

    As sobrancelhas dela se levantam e eu me pergunto se, mesmo sem intenção, eu virei o jogo, mas é claro que não virei. O sorriso resoluto logo aflora nela novamente, e ela diz:

    – Eu tenho mais uma surpresa então, mas preciso que confie em mim.

    Meu estômago parece feito de geleia.

    – Confiar em você?

    – Sim.

    – Como, exatamente?

    – Precisa me prometer que vai fechar os olhos e só vai abrir quando eu disser.

    – E se estiver planejando minha morte?

    Ela se inclina um pouco, se aproximando mais de mim. O braço dela encosta no meu, mas ela ainda não está tão perto quanto eu ansiava que estivesse.

    – Se fosse isso que eu estivesse pensando em fazer com você, já teria feito. Vai confiar em mim ou não?

    – Vou – eu digo. Minha voz está rouca. Ela me tem nas mãos. Bem, se fosse realmente minha morte que ela estava maquinando, eu estava mergulhando na armadilha de bom grado.

    – Certo. Fecha os olhos agora. Não espia, ou não vale.

    Eu cerro minhas pálpebras com força. O mundo de repente é nada mais que barulhos, perfumes e texturas. Ouço a respiração dela, os animais noturnos em seus corais, mergulho no perfume cítrico que ela exala. Sinto com intensidade multiplicada a sensação da mão dela puxando a minha para que eu me levante. Ela me guia pela floresta, o caminho é íngreme e demora alguns minutos. Eu começo a ficar genuinamente curiosa, mas cumpro a promessa. Não abro os olhos.

    Sinto uma lufada de vento forte por todo o meu corpo. Ela me guia mais um pouco e depois seu toque desaparecesse. Eu me sinto desamparada por um momento, mas a voz dela soa muito perto do meu ouvido.

    – Pode abrir.

    Abro os olhos e quase perco o equilíbrio quando vejo um precipício diante de mim. O segundo de pavor logo é aplacado pela sensação das mãos dela em minha cintura, me segurando firme, o corpo dela cola em minhas costas. Estou um pouco tonta com o turbilhão de emoções: o medo súbito do penhasco, as mãos dela em mim, o corpo dela no meu, e, agora, a voz dela em meu ouvido:

    – O que acha? – consigo sentir o ar que sai da boca dela no lóbulo da minha orelha.

    Me recupero o bastante de tudo aquilo para apreciar o lugar aonde ela tinha me levado. Era um mirante que tinha uma visão privilegiada da lua, da floresta, do lago, e mesmo da aldeia amazona, ao longe. Eu começo a relaxar em seus braços, e a ficar sinceramente tocada com aquela paisagem. Sorrio e respiro fundo.

    – É lindo, Varia. É perfeito!

    Minha contemplação é interrompida quando a mão dela começa a subir lentamente pela minha barriga. Eu tento não fechar os olhos, mas é impossível, eu imediatamente me entrego. Os dedos dela sobem devagar, traçam meu abdome, percorrem, lentos, o caminho entre meus seios e eu arquejo. Eles roçam meu pescoço e seguram minha mandíbula, começando a virar meu rosto vagarosamente. Eu me atrevo a abrir um poucos os olhos, a vejo a centímetros de mim, ela abre aquele sorriso no qual eu estou realmente um pouco viciada, logo antes de me beijar.

    Já disse que estava tentando não parecer muito afoita, mas solto um gemido quase na mesma hora que os lábios dela encostam nos meus. Eu quase esperei que ela parasse aquele beijo só para me olhar de forma debochada, apreciar o quanto estou em seu poder, mas, para minha surpresa, a resposta dela é gemer comigo, empurrar-me contra a árvore mais próxima, colar-se em mim e escorregar a língua em minha boca.

    O sabor de sua boca é delirante, e eu a consumo com tudo que tenho, era o beijo mais faminto que eu já tinha trocado com uma pessoa. Percebi, ansiosa, que não ia conseguir apreciá-la como eu queria se eu não acalmasse imediatamente aquela necessidade avassaladora que tinha se apoderado de cada um dos meus músculos. Eu já estava prestes a tomar uma iniciativa, mas não precisei, pois ela colocou a mão dentro da minha calça verde, entre minhas pernas e deslizou um dedo dentro de mim rápido e sem rodeios, e eu gemi, alto, na boca dela.

    Ela me apertou mais com seu corpo e logo entendeu meu ritmo, e eu me aferrei nela enquanto gozava quase imediatamente, me agarrando a seus cabelos. Ela me beijou, voraz, abafando meu grito, e eu, minhas pernas quase desabando, consegui ter energia suficiente para inverter nossas posições e pressioná-la contra a árvore. Quase desfaleço quando é ela que pega minha mão e coloca dentro de sua roupa, entre suas pernas, eu vejo em seus olhos sua necessidade tão urgente quanto a minha e entro nela, sugo seu pescoço e o gosto da sua pele é tão perfeito quanto o de sua boca. Também não demora quase nada para ela morder minha boca quando o clímax a toma, é doloroso, mas é lindo e excitante. Voltamos a nos beijar, ainda intensamente, mas um pouco mais calmas agora que a vontade inicial fora aplacada. Estava longe de ser suficiente, precisava dela ainda, tocá-la, ser tocada, de todas as formas que sentíssemos vontade.

    Ela interrompe o beijo e, por uns segundos, apenas encosta a testa na minha.

    – Oh deuses! – a ouvi exclamar – deuses…

    Não precisava muito além daquilo para descrever o que eu estava sentindo. Ela tinha certeza que estava no controle desde o começo, mas, quando tudo começou, estávamos ambas à mercê do nosso desejo uma pela outra.

    Ela retomou o beijo. Deleitei-me com os lábios dela nos meus, na língua volteando minha boca, nos dentes que me arranhavam. Ela, muito sabiamente, tinha trazido o cobertor para aquele local. Ela me estende no pano e se deita sobre mim, a sensação do peso do corpo dela quase me faz agarrar sua mão e colocá-la de novo dentro de mim, mas, dessa vez, quero mais, quero devagar.

    Como se lesse meus pensamentos, ela toma seu tempo. Me beija longamente, alterna entre fúria e intensidade, calma e carinho. Eu deixo que ela domine, é o que ela quer e eu também.

    Ela entrelaça os dedos nos meus, coloca minhas mãos acima da minha cabeça e as aperta contra o cobertor. Sua boca finalmente sai da minha e ela beija meu rosto, meu pescoço, o lóbulo da minha orelha. Seus beijos vão descendo, e seus dedos deslizam pelos meus antebraços, meus bíceps, pelo tecido que cobre meus seios. Ela está sendo tão suave e gentil.

    Ela finalmente sobe minha curta blusa esverdeada, que se enrosca por um momento no meu colar com um pingente de pedra, ela ri e os separa, meus peitos entram em contato com o ar frio da noite. Ela ergue os olhos para mim, é a primeira vez que realmente me olha desde que me beijou. Ela sorri e me tranquilizo, achava que ela não queria saber que era comigo que ela estava fazendo amor, mas ela me vê, ela sabe que sou eu.

    Ela abarca meu seio com a mão, o massageia suavemente com o polegar, ao mesmo tempo que sua boca começa a chupar o bico. Jogo a cabeça para trás e dou um gemido alto, e minhas mãos, que até então estavam onde ela as tinha colocado, descem e acariciam as costas dela, firmes e musculosas. A língua dela é a coisa mais macia e delicada que já senti na forma que escorrega por meus peitos.

    Começo a desatar os nós do top que ela usa, e assim que os desfaço ela o tira e joga de lado. Acaricio seus seios enquanto ela chupa os meus, ouço-a gemer, sinto os bicos endurecendo embaixo de meus dedos. Sinto uma ânsia imensa de chupá-los, mas me seguro, é ela que me tem agora. Me excito com a antecipação de sentir o gosto deles em breve.

    Suas mãos, antes ocupadas segurando meus seios, agora sobem e descem por minha cintura e por minha barriga, e logo estão na barra da minha calça. Ela vai baixando-a devagar, beijando cada parte de mim que vai aparecendo diante de seus olhos. Apenas estremeço de antecipação, meu peito sobe e desce incansável.

    Quando meu sexo aparece, ela se põe de joelhos e tira o restante da minha calça, e estou nua diante dela, a única coisa em meu corpo é o cordão em meu pescoço. Ela está entre minhas pernas, e a observo, os cabelos soltos, o torso nu, a luz frágil da lua a iluminando. Ela sobe com as pontas dos dedos por meus pés, minhas pernas, minhas coxas. Ela espalma as mãos na parte interna das minhas coxas, me olha direto nos olhos e afasta minhas pernas.

    Arquejo e minhas mãos agarram o lençol. Ela beija meu joelho e vai descendo, seu corpo vai se abaixando, e logo ela está deitada, sua boca tão perto de onde necessito dela.

    Ela beija minha vulva, meus pelos, meus lábios externos. Desliza a língua por mim, é tão macia e suave quanto fora em meus seios. Cubro meu rosto com as mãos, agarro meus cabelos enquanto a língua dela sobe e desce por minha abertura, não sei o que fazer com meu próprio corpo, uma parte diferente de mim se mexe a cada movimento da boca dela.

    A língua dela entra inteira e ela me chupa, delicada. Depois vai subindo pelos meus lábios, lambe devagar meus clitóris. Eu agarro meus seios, arranho minhas pernas, realmente não sei o que fazer com as minhas mãos enquanto incho na boca dela e o calor irradia de meu centro.

    Ela passa a me chupar continuamente, naquele ritmo perfeito, ela lê meu corpo tão bem. As mãos dela acariciam minhas coxas, minhas mãos encontram as dela e nossos dedos se cruzam, puxo suas mãos e as coloco em meus seios, e elas os massageia enquanto me suga.

    Uma de suas mãos desce e eu grito antes mesmo que seu dedo entre em mim. Quando o sinto deslizar em meu interior minha respiração trava e meus quadris dão um pulo, minhas pernas se afastam ainda mais e eu perco completamente a noção de mim mesma. Qualquer resquício de controle que ainda existia em mim se vai, uma das minhas mãos segura a dela que ainda está em meu seio, a outra acaricia seus cabelos e eu não paro de gemer alto, todas as sensações só crescem até que ela me desintegra e eu grito, um clamor longo e animalesco.

    Ela sai de dentro de mim e sinto sua boca na minha, beijando-me devagar.

    Sinto uma vontade imensa de tomá-la, mas ainda preciso de um tempo para me recuperar. Fecho os olhos e relaxo meu corpo, o sorriso em meu rosto é impossível de segurar.

    – Ei… não vai dormir, hein? – ouço-a dizer.

    Eu solto uma risada fraca, abro apenas um pouco meus olhos e acaricio seu rosto e seu braço. Ela está ao meu lado, apoiada em seu cotovelo, me olhando. Viro de lado também, deixo meus dedos percorrerem, ainda bem moles e preguiçosos, sua barriga, seus seios, seu rosto. Passo meu indicador por seus lábios e ela os entreabre. Meus olhos encontram os dela e meu interior se aquece quando vejo que ela quer que eu a toque.

    – Não vou dormir – digo. Ela sorri e deita sobre o braço, bem perto de mim, nossos narizes quase colados. Me faz carinho do jeito que eu faço nela, e fecha os olhos. Desfaço os nós da parte inferior de sua roupa e retiro-a. Continuo em minha carícia preguiçosa, passo as costas dos dedos em seus pelos, percorro suas cicatrizes. O corpo dela é lotado de marcas, como o meu.

    – Onde foi essa? – pergunto, me referindo à uma linha bem evidente na parte superior de sua coxa direita.

    De olhos fechados, com voz suave, ela me responde:

    – Foi uma amazona. Apenas um treinamento que quase deu muito errado.

    Abaixo-me e beijo aquela cicatriz. Vejo os pelos dela se arrepiarem, ouço sua respiração acelerar e meu coração dispara. Subo e beijo a grande cicatriz em seu braço que ela tinha me mostrado há tanto tempo. Levanto meu olhar e vejo os círculos cor de mel atrás das pálpebras semicerradas. Não resisto e subo para beijá-la novamente, já estava com saudades do gosto de sua boca. Deito-a de costas no cobertor e me coloco sobre ela. Começo devagar, mas logo meu beijo se torna intenso, não estou conseguindo ser delicada como ela foi comigo.

     Mordo seus lábios, sua mandíbula, seu pescoço. Sugo com mais força do que seria necessário a pele logo acima de seus seios, me preocupo por um momento se ela vai gostar daquilo, mas ela suspira e aperta os músculos das minhas costas com força, me puxando contra ela. Solto um gemido quando percebo que ela é minha, que posso tocá-la do jeito que estou com vontade.

    Minha coxa está entre suas pernas, e arranho sua coxa enquanto sugo seus seios. Lívia está em mim naquele momento, eu não consigo evitá-la e nem tento, e quando chupo com força a pele entre seus peitos, a marcando como minha, sinto a dor das unhas dela em minhas costas, o puxão em meus cabelos, os suspiros dela são altos e ininterruptos. Minha coxa molhada em sua essência me revela que ela gosta daquilo, o cheiro do sexo dela me deixa louca.

    Aperto sua nádega com impetuosidade, pressionando-a contra mim, e ela faz o mesmo comigo, as unhas dela agora estão em minha bunda. Lambo e chupo seu pescoço, ele está avermelhado e cheio de minha saliva, e logo seus seios estão iguais.

    Ela se esfrega com cada vez mais descontrole contra mim, enfio dois dedos nela. Ela grita e aperta minha bunda com mais força, pinta linhas vermelhas em minha nuca, solto um gemido alto só de sentir o quanto ela é forte. Me apoio numa mão e descolo nossos corpos, meus dedos ainda trabalhando com intensidade dentro dela.

    – Olha pra mim – ordeno, é a voz da Vadia de Roma que sai da minha garganta.

    Ela abre os olhos e goza diante de mim, agarra meu seio em seu êxtase. Não paro os movimentos intensos de minha mão contra o vai e vem de seus quadris e ela goza de novo, as costas se arqueiam e suas mãos se fecham com força em torno de meu pescoço, puxando o cordão que eu ainda visto, mas soltando-o logo em seguida.

    Tiro meus dedos encharcados de dentro dela, os esfrego em sua boca, ela, sem parar de me olhar, agarra minha mão e os lambe e suga, roubando a essência dela de mim. Enfio os dedos em seus cabelos e puxo os fios, também com mais força do que seria necessário e começo a esfregar meu sexo em sua coxa. Ela faz menção que vai colocar os dedos em mim, mas a impeço, em vez disso, os ponho em minha boca e sugo cada um deles enquanto a cavalgo. Eu deslizo fácil contra a pele macia dela, me delicio com a firmeza de seu músculo. Logo, estou gozando mais uma vez.

    Ainda ofegante, me posiciono no meio de suas pernas e enfio o rosto entre seus lábios inferiores, minha língua a invade, eu quero tudo que ela pode me dar. Meu rosto inteiro escorrega por ali, com uma mistura de minha saliva com os líquidos que ela produz. Fico extasiada com os barulhos e os movimentos dela, ela se entregou completamente a mim. Começo a perder a noção e minha voracidade sai de controle, a chupo com loucura e ela me aperta contra si, seu sexo está por todo meu rosto, minha língua parece sentir todas as suas partes ao mesmo tempo, não consigo evitar de gritar junto com ela quando sinto a textura de seu gozo em minha boca.

    Ela me puxa para cima, desfaleço sobre ela, ela me abraça, os braços dela tremem. Longos minutos se passam, nem eu nem ela temos condições de pronunciar qualquer palavra.

    Um movimento súbito do peito dela me assusta e eu levanto meus olhos para seu rosto. Ele está cheio de lágrimas. Saio de cima dela e me deito ao seu lado, puxo-a, agora é ela que está deitada em meu ombro. Acaricio seus cabelos. Enquanto suas lágrimas molham meu colo, eu contemplo o céu cheio de estrelas. Duas lágrimas solitárias saem de meus olhos. O pranto dela é ininterrupto, mas é calmo e silencioso.

    Ela levanta a cabeça e me olha. Enxugo seu rosto molhado, e ela enxuga o meu.

    – Sabe desenhar? – ela me pergunta.

    Como ela poderia saber disso?

    – Sim – respondo, surpresa.

    – A desenharia pra mim?

    Beijo a mão dela.

    – Sim.

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