E aqui para contar a história de um amor… Comum? Jamais se saberá. O que nos une e uniu, e o que nos unirá, o que sempre nos unirá… Elemento inexplicável porém que sempre será sentido, e principalmente eternizado em memórias intermináveis. Perfeitos, momentos… Sonhos… Eu, você, nossa vida e nosso projeto, nosso inacabável castelo. O cada tijolo de felicidade, o retoque que sempre procurarei dar, meu sonho, minha vida… Minha mulher, meu amor. Viver sem ar, sem respirar; sem sangue, sem você. Tirem-me meu reino mas jamais meu ouro; meu maior tesouro, a ser sempre você. Do sol às estrelas, do meu coração ao infinito, amor, sabedoria, eternas crianças que sempre iremos querer ser. Asas nos pés de barro, tocar o infinito. Dar as mãos, rir, e jamais soltar. Tocar a face das estrelas e respingar nossos pés no mar, flutuar sem jamais sair do chão, sonho, sonhos… Você ao meu lado para se petrificar infinitamente. À me marcar como uma tatuagem, vermelho, paixão… Penetrantes olhos de navalhas me cortam, me rasgam, me despem… Um toque, bailamos, deitamos, nos unimos. E a qual ser é permitido agora hesitar, reclamar, a não ser invejar? Perfeição, olhos poentes, morrente sol. Acordar sem dormir, sonhar sem viver, existência do além-Céu. Luz, longevidade… Tudo isso e para sempre, sempre em nós. E esse setimento, amor… Brilho inacabável habitando minhas veias. Soprar, frio, calor… Amor. Eu te amo a morrer à ferro, à frio… À fogo.