Fanfics sobre Xena a Princesa Guerreira
Chapter Index

Aviso: Conteúdo adulto, dominação, submissão.! — Você pode ocultar o conteúdo sensível marcado ou com a opção no menu de formatação . Se conteúdo alternativo for fornecido, será exibido em seu lugar.

Notas de advertência

O texto contém elementos de dominação e submissão, bem como situações de poder desigual. Recomenda-se discrição ao leitor sensível a esses temas.

Lara estava em uma perda, não sabia o que fazer pois nunca havia atacado uma pessoa indefesa e ficou olhando para a mestre de armas. Respirando fundo, Eponin controla suas emoções e busca um profissionalismo para orientar Lara neste momento , naquilo que parecia ser um teste de seus votos.

– Procura os pontos com carne de cada parte do corpo e toca com a lateral do chobo, usando força de treino para iniciantes com doze verões, evitando a cabeça e os pés.

Ephiny completa com uma formalidade que não deixava margem pra duvidar do que deveria ser feito

– Não deves fazer a Conquistadora esperar Lara e nós queremos ver uma boa demonstração do uso de chobos, então comece com o movimento cruzado por detrás das pernas e vá subindo.

– Sim capitã.

– Não quero ouvir um som de você, Aster. Quinze movimentos serão suficientes, Lara.

– Sim, Conquistadora , responderam ambas num pouco mais que um sussurro.

Posicionando-se lateralmente em relação a Aster, Lara vai colocando golpes na panturrilha, coxa, nádega, braços e costas pela direita e pela esquerda, deixando marcas vermelhas.

– Esta é tua última chance Aster, saiba que não aceitarei mais erros vindos de ti. Volta para tuas funções preparando bem Giltar para a batalha e vai para junto do curral de proteção de nossos cavalos, ficando lá até o final dos jogos.

– Sim Conquistadora. Com sua permissão.

Aster se curva respeitosamente e fazendo um esforço para não chorar, se retira mancando em direção aos cavalos, pensando que era uma jovem de sorte, pois a Conquistadora não perdoava facilmente.

– Quanto a ti, Lara, tens de deixar o chobo mais solto na mão e melhorar o jogo de pulso, mas há tempo de melhorar. Não concordas Eponin?

– Sim, senhora, perfeitamente.

– Ephiny , não me agradou a atitude das amazonas em saudar meu animalzinho publicamente pelo seu título e desejo que resolvas isso de uma vez por todas ou prenderei sua coleira no poste até o fim dos jogos e ela não voltará a ver a luz do sol tão cedo.

– Perfeitamente, majestade.

– Vou permitir que vocês mantenham sentimentos entre si, mas não quero saber de reconhecimentos públicos. Ela é uma escrava e será tratada como tal em público por todas. Fui clara?

– Sim, senhora.

– Venha aqui Gabrielle.

Gabrielle colocou-se a três passos de Xena, com as mãos ao lado do corpo e olhar no solo.

– Tua vez Karin, demonstra como usas o punhal.

Todas as amazonas se olham e Eponin recupera a presença de espírito, rapidamente.

– Karin é muito boa com punhais, Conquistadora . Acerta uma maçã a um tiro de arco durante a noite, mesmo na corrida por sobre um galho.

– Não usaremos a sua pontaria, mas eu gostaria que ela cortasse os cabelos de Gabrielle, deixando-os curtos como os dela.

Imediatamente Karin comandou em voz neutra sua princesa para a posição mais prática e de forma metódica o cabelo cortado ia caindo ao solo, deixando um cabelo curto semelhante aos cabelos dos Falcões .

– Em teus joelhos, Gabrielle.

– Gostei de ver a ausência de hesitação, Ephiny . Estas duas prometem grandes realizações. Vão descansar e se preparar para as atividades logo mais a noite. Dispensadas.

– Conquistadora .

As amazonas lentamente e em silencio se deslocaram para sua barraca, cada uma buscando entender o que tinha acontecido. Karin e Lara choravam em silêncio, com as lágrimas caindo lentamente, traçando um caminho em seu rosto não suportando mais a angústia da dúvida, se dirigem à Ephiny , confiantes.

– Comandante!

– Sim, Karin.

– O que eu devia fazer? Quero dizer, era a princesa mas o que eu devia fazer?

– Você agiu corretamente, as duas agiram. Deixar a Conquistadora satisfeita conosco é a melhor forma de preservar a princesa, sempre será preferível que ela receba de nossas mãos qualquer punição do que ser entregue aos homens da Conquistadora que além de faze-la sofrer não terão nenhum respeito . Vamos descansar que a noite será longa e em uma marca de vela dividirei as equipes.

Puxando a cabeça de Gabrielle para trás, pelos cabelos curtos a Conquistadora faz suas últimas recomendações.

– Minha senhora! Assim vais te referir a mim daqui por diante. Espero que tenhas finalmente entendido tua posição Gabrielle, não serei mais tolerante com teus erros sobre isso. Esta lição está terminada e tuas amazonas se portaram bem. Será mais saudável para todas elas a ausência total de hesitações quanto minhas ordens em relação a ti. Agora diz para Yolker me enviar Canoria, limpa esta bagunça que fizeste com teus cabelos e providencia um odre de vinho refrescado.

– Sim, minha senhora.

Xena senta em sua cama e começa metodicamente a afiar sua espada.

– Minha senhora.

– Demoraste Canoria.

– Vim assim que recebi o chamado, senhora.

Xena levanta e em dois passos está frente a frente com a infeliz escrava. Erguendo o braço rapidamente sem aviso, faz as costas de sua mão encontrar o rosto de Canoria com força contida, apenas o suficiente para que ela perdesse momentaneamente o equilíbrio.

– Resposta errada. Se eu disser que demorou você se desculpa e não responde contrariando ou se justificando. Parece que algum tempo sem me ver a deixou com maus costumes.

Puxando seu punhal, Xena corta as alças da túnica deixando Canoria totalmente exposta.

– Tens ganho peso de nosso ultimo encontro pra cá.

Com um empurrão joga-a na cama e subindo sobre ela faz de seu corpo um campo de recreação, sugando, mordendo tocando-a intimamente com determinação e ferocidade, num prelúdio da batalha que seguiria. Tendo saciado momentaneamente seu apetite, recosta-se nas almofadas e olhando Gabrielle com curiosidade, ordena que lhe sirva mais vinho.

– Canoria está acima de seu peso, Gabrielle, isso é inadequado para estar comigo e penso que talvez a coloque servindo aos Falcões . O que sugeres que devemos fazer a respeito?

– Creio que um tratamento adequado a colocaria novamente em forma, minha senhora. Se for de seu agrado as sanadoras poderão ajuda-la. Zenit ou a própria Iodia poderiam fazê-lo sem nenhum problema e rapidamente ela voltaria a estar no padrão adequado ao seu gosto.

– É uma proposta interessante, mas não. Entrega-a na tenda das guerreiras ao lado como um presente meu para Ephiny , que ela faça o uso que preferir, mas recomendo que a use para relaxar e quando partirmos isso será missão pra ti, deixa-la mais apresentável. Depois que fique na tenda do sanador até que eu mande chama-la. Se quando eu retornar ela não estiver pronta você irá aprender as consequências de falhar comigo, talvez pegue as funções dela.

– Sim senhora.

– Sumam de minha frente, não desejo enxergar nenhuma das duas por duas noites.

Chegando a barraca das amazonas, Gabrielle é discretamente saudada com o inclinar de cabeça das duas sentinelas que abrem a aba da tenda permitindo sua passagem e de Canoria. Elas avançam até chegarem no grupo que estava conversando ao fundo da tenda, junto às armas de Ephiny . A medida que ia passando, as amazonas paravam de arrumar suas armas e saudavam sua princesa como é devido. Gabrielle e Canoria continuaram andando e pararam a três passos do grupo, esperando ser reconhecidas.

Ao perceberem a presença de Gabrielle, todas se levantam e colocam o punho direito no peito, baixando a cabeça, num reconhecimento de sua posição. Gabrielle, se curva e fita o solo, ficando assim em silêncio, com braços estendidos até as coxas e as mãos unidas na frente do corpo.

– Gabrielle, o que houve?

– A Conquistadora envia seus respeitos, comandante e uma demonstração de apreço. Esta é Canoria que estará aqui para realizar qualquer tarefa que determine, ficando a disposição das senhoras até partirem para sua missão. Minha senhora recomenda seus préstimos para relaxar antes da missão, estando apta a ser de uso exclusivo das oficiais ou de todo o grupo, como a senhora preferir.

Indo até Gabrielle, Ephiny a abraça e percebe que ela estava tremendo.

– Gabrielle, olhe pra mim. Você está chorando! O que aconteceu?

– Nada, senhora. Precisará de mim para algo ou devo me retirar, comandante?

– Não fale assim comigo, estou preocupada com você. O que aconteceu?

Gabrielle apenas chorava e apontando para Canoria Ephiny exige saber o que estava acontecendo.

– Você! Me diga o que houve!

– Não sei, senhora. Eu realizei minhas funções , ela serviu vinho e fomos enviadas aqui para servi-las, eu não sei o que acontece com ela.

– Você fez o que?

– Atendi a Conquistadora e fomos enviadas aqui para satisfazer qualquer necessidade que tenham. Ela apenas assistiu! Não sei o que há.

– Cale-se, nem mais uma palavra! Gabrielle, fale comigo. O que realmente aconteceu? Ela tocou em você? Não vamos usar Canoria como ela fez Gabrielle, não fazemos isso, você sabe. Ela te obrigou a assistir?

Gabrielle balançou a cabeça afirmativamente e só chorava, enquanto Ephiny a conduziu aos seus cobertores.

– Tragam água com mel! Calma Gabrielle, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo. Vocês aprontem suas armas e camuflagens. Solari leve este presente para seus cobertores e faça com que se deite um pouco e descanse, verifique se está com fome ou necessitando de algo. Faltam três marcas de vela para o início dos jogos, vamos utilizar este tempo para dar a Gabrielle o máximo de conforto que conseguirmos.

Em uma marca de vela, Gabrielle estava levantando para deixar suas irmãs se prepararem para a missão.

– Fique mais um pouco, por favor.

– Não posso Ephiny . Tenho de me retirar para que vocês possam “se divertir”, usem-na para alguma coisa ou a Conquistadora pode puni-la, jogando-a aos Falcões .

– Quais foram as ordens exatas dela?

– Utilize-a como desejar.

– Certo. Canoria, venha cá.

– Sim, senhora?

– Você sabe fazer massagens?

– Sei.

– Então faça isso, começando por Solari.

– Sim senhora, obrigada.

– Obrigada, Ephiny . Agora tenho de ir. Cuidem-se.

Todas saudaram Gabrielle, que saiu da tenda de maneira tranquila e resoluta, pois tinha conseguido evitar que suas irmãs ofendessem Artemis e voltassem a organizar as coisas para a missão. Chegando na tenda do sanador, Iodia a saúda como se estivessem na aldeia.

– Minha princesa.

– Por favor Iodia, aqui não! Esta deferência não tem sentido agora.

– Sempre serás minha princesa, Gabrielle e a menos que eu receba uma ordem proibitiva irei tratar-te com o respeito que mereces. Fomos orientadas para não agir assim quando houver espectadores mas isso não diminui em nada meu respeito por ti.

– Deixemos estas formalidades de lado Iodia, teu respeito não está em meu título. Também te amo, minha irmã e nós temos uma missão a desempenhar agora. Existe uma mulher que a Conquistadora considera acima do peso ideal e cabe a mim faze-la agradável aos olhos da soberana em um tempo curto.

– Quanto tempo?

– Até ela voltar da missão.

– Sem problemas, se a moça fizer exatamente como for dito.

– Certo.

– Gostei do novo corte de cabelo, parece mais prático.

– Acho que será sim. Estou exausta Iodia e a dor começa a surgir mais forte.

– Vou ministrar uma dose do medicamento e prescrever um descanso, alteza.

– Iodia, pare com isso, por favor.

Sorrindo Iodia foi buscar o medicamento e organizar uma cama para Gabrielle que deitando ficou lembrando de uma ruiva e seu sorriso franco, pensando em quando os destinos a colocaram nas pegadas de Terreis, do que viveu e do que lhe foi contado.

Nota