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Warning Notes

Esta é uma obra de ficção, sem fins lucrativos, apenas para divertimento e contém: sexo consensual e não consensual (entre pessoas do mesmo sexo e de sexos diferentes), violência, tortura e escravidão. A leitura desta estória por pessoas com sensibilidade aos temas mencionados e menores de 18 anos, não é aconselhada.

“Eu canto Ireska que foi tocada com a força das tempestades e da dor, mas mesmo assim via a energia da luz em tudo que a cercava.

Ireska era uma jovem garota que vivia numa fazenda com sua família. Um dia os pais de Ireska foram atacados por assaltantes na estrada, quando levavam os produtos ao mercado e ela ficou sozinha na fazenda e mesmo assim, com seu coração cheio de dor e saudade, Ireska confiava nos Deuses e no destino de cada um. Amante da natureza, via em cada ser vivo a mão da Deusa e ao abater uma caça, agradecia a Deusa pelo alimento e pela vida que se transformava em força e energia de outro ser vivo. Assim ela entendia , tanto da caça quando da criação. Ao observar as plantas que germinavam do solo e traziam alimento às mesas Ireska via a mão da Deusa que permitia aos seres vivos se transformar em força e energia de outro. Esta , para Ireska era a lição do amor. Amor de quem cuidava, plantava ou simplesmente passava marcas de vela a procurar um melhor jogo de caça para alimentar seus irmãos e irmãs.

Um dia, apareceu na fazenda de Ireska um jovem guerreiro. Ele estava machucado, mal podendo andar e com sérios problemas para enxergar devido a febre. Ireska tratou dele até que finalmente ele conseguiu levantar e enxergar. Passou algum tempo na fazenda ajudando nos serviços, até que sua força ficou reestabelecida e sua visão novamente perfeita.

Chegou o dia do guerreiro voltar ao seu senhor e Ireska orou do fundo de sua alma que a Deusa o protegesse se fosse justa sua missão. Por muito tempo o jovem guerreiro lutou em batalhas e nenhum mal lhe tocava. Seu comandante percebeu a coragem e o coração fiel de seu guerreiro, confiou a ele uma importante tarefa: deveria ir ao vale do sol e descobrir o motivo dos impostos não serem coletados devidamente na vila.

O jovem guerreiro retornou para a fazenda de Ireska e revelou sua nova missão. Ela então declarou a ele que não houve mau pensamento ou tentativa de enganar o Senhor da terra. Explicou ser o inverno rigoroso o motivo da baixa coleta de impostos, mas que se ele aguardasse a próxima colheita, haveriam de recolher o dobro do esperado podendo o Senhor ficar com os impostos atrasados e os atuais , havendo ainda excedente para o povo da vila estocar para o próximo inverno. Lembrando de tudo que passara e o apoio que recebera o jovem guerreiro aguardou o tempo solicitado, recolhendo então para seu senhor todos os impostos devidos.

Retornando a corte, seu amo perguntou qual argumento utilizou para receber todo o imposto e ele respondeu com a verdade: a força do amor, que é honrar a palavra dada acima das aparentes saídas fáceis e rápidas.

Seu amo ficou a pensar naquilo, mas estava satisfeito que sua autoridade não havia sido prejudicada. Semanas depois editou uma lei sobre os impostos declarando que toda aldeia ou cidade que estivesse em iminente situação de penúria deveria antecipadamente procurar a corte e ajustar o imposto devido, sendo então organizada uma forma adequada de compensar a perda da corte.”

Já eram meio da noite quando o jantar ficou pronto e cada amazona pegou sua porção, sentando em pequenos grupos para se prepararem para o novo dia.

Gabrielle tomou outra dose do medicamento, pois a dor aumentava a medida que a lua subia. Todo o possível havia sido feito e ela não iria arriscar a vida de suas irmãs se poderia fazer um acordo, pois da forma que via, não poderiam sair sem grande perda de vidas e não coordenaria um massacre.

Xilant não poupa esforços.

Levando aos camaradas de vigia nas matas ao sul do campo, nas cavernas de Tahal a notícia de que seriam rendidos e poderiam descansar, devia voar como o vento, mas carregava consigo uma ordem selada da Conquistadora, que deveria entregar às amazonas.

Ele nunca vira uma amazona, nem acreditava realmente que elas existiam. Para ele era uma das muitas lendas que sua mãe contava nos momentos de dormir. Como guerreiro sempre admirou o código que diziam seguir estas mulheres, mas não acreditava na capacidade de mulheres viverem sozinhas, muito menos atuarem como guerreiras. Elas não tinham força nem inteligência pra isso. A Conquistadora era uma exceção, pois era a elegida de Ares.

Agora , cabia a ele entregar uma mensagem da Conquistadora, que lhe confiou pessoalmente o pergaminho, fazendo o caminho em quinze marcas de vela chegando as treze marcas do dia e comunicando ao oficial as ordens da Conquistadora sobre a vigilância agradece o oferecimento de descanso, aceitando um pouco de alimento e que cuidassem de seu cavalo.

Tinha ordens pessoais e intransferíveis de entregar a mensagem às amazonas exatamente no meio da noite e depois deveria retornar para junto de seus camaradas e auxiliar na vigilância até que chegasse reforço.

Quando a lua estava em meio caminho a seu ponto mais alto, aceitou um pouco de água e dirigiu-se a pé para a entrada da caverna. Mal saíra da mata quatro flechas cravaram-se a seus pés.

Erguendo as mãos declarando alto que era um mensageiro e tinha que entregar pessoalmente uma mensagem para quem comandava o grupo nas cavernas de Tahal.

Karin toma do arco e envia uma flecha diretamente ao lado das sentinelas na boca da caverna. As duas sentinelas dão o aviso sobre um mensageiro ter chegado e recebem ordens de escolta-lo até a frente da caverna.

Tendo sido desarmado, Xilant traz um pergaminho nas mãos e Ephiny sai para recebe-lo, com Eponin a seu lado, ladeada por Assoyde com seu arco.

– Eu sou Ephiny , da tribo amazonia da Trácia . O que você quer? Você não parece um mensageiro. Onde está seu cavalo?

– Achei melhor deixa-lo pra trás. Não é seguro andar com bons cavalos quando se vai entregar uma mensagem a desconhecidos. Assim não perco um bom amigo. Certamente todo o pó que carrego falaria mais sobre mim, mas trago uma mensagem para aquela que lidera em nome de Artemis .

Elas trocaram rápidos olhares entre si, o que não foi perdido pelo soldado. Poucas pessoas usariam aquelas palavras exatas e isso significava que ele ou quem o enviava, suspeitava que atrapara um membro da Casa Real e pior que isso, somente a titular poderia tocar na mensagem, pois qualquer outra fazer isso seria como reivindicar o título para si. Traição.

Assoyde prepara o arco e o coloca na mira, enquanto Ephiny e Eponin entram pra falar com Gabrielle.

– O que faremos Gabrielle? É um truque para saber se estamos com um membro da Casa Real . Você não pode se expor desta maneira.

– Ephiny , o que diz exatamente a lei?

– Que somente um membro da Casa Real pode tocar em uma mensagem enviada para aquela que lidera em nome de Artemis. Outra pessoa faze-lo é sacrilégio e traição punível com a morte Gabrielle. É uma das poucas penas em que não há comutação.

– Leve meu alforje e faça com que o mensageiro coloque a mensagem dentro. Diga que aquela que lidera em nome de Artemis receberá a mensagem no momento oportuno. Assim ele não terá como saber se ela está aqui conosco ou nos dispomos a entregar a mensagem quando chegarmos na aldeia. Ephiny não deixe a mensagem tocar-te. Certifica-te que ele feche o alforje e coloca-o no chão.

– Certo.

– Entrem vocês três. Assim eles não terão como saber se não é uma de vocês também.

– Quanto ao mensageiro? O que fazemos com ele?

– Deixa-o ir em paz. Nós não matamos mensageiros Eponin.

– Garanto que ele não se incomodará de cortar nossa garganta amanhã.

– Eponin, uma coisa é matar em batalha, outra cometer assassinato. Eu não vou referendar assassinatos. Fui clara?

– Sim Gabrielle, mas seria uma espada a menos contra nós amanhã.

– Dependendo desta mensagem Eponin, pode não fazer diferença alguma.

Assim foi feito. A estratégia de Gabrielle funcionou perfeitamente, com um pequeno desvio. O mensageiro deveria levar uma resposta.

A mensagem era precisa: “Estão presas por traição.” X

– Deve haver algum engano Gabrielle. De que traição está falando? Este homem não pode ser um mensageiro imperial! O que responderemos?

– Diga-lhe que pretendíamos acampar por mais alguns dias e assim procederemos. Não! Espere ! Como barda do grupo, eu responderei a ele. Tu és a Líder da expedição Ephyni, vamos até ele e me apresentarás como a barda que sou.

– Nossa barda irá responder à tua senhora, mensageiro.

Gabrielle se dirigiu ao capitão Xilant nos melhores termos que suas palavras conduziam, orando antes a Artemis para que guiassem seus pensamentos respondeu que considerando a mensagem portar o lacre imperial, foi necessário que uma das amazonas presente a abrisse, aceitando o ônus de tal decisão.

– Temos certeza de que está havendo algum engano e a Conquistadora esta mal informada dos fatos, mas respeitosamente aguardaremos a justiça de Sua Majestade Imperial nas cavernas de Tahal. Fica bem mensageiro, viaja seguro.

Esta não era a reação que Xilant esperava. Normalmente os receptores das mensagens da Conquistadora alegavam inocência ou tentavam subornar. Muitos tentavam fugir e outros se matar.

Ele estava surpreso, mas agora entendia as histórias de sua mãe. Amazonas não são mulheres comuns filho, nem são mulheres tentando sobrepujar os homens. Amazonas são apenas mulheres fortes , seguras e independentes.

Às dez marcas de vela do dia oito Elthor e seus homens da terceira unidade montam acampamento na cascata. Ele destaca o primeiro pelotão para render os companheiros do quarto que estão de vigia nas cavernas, o terceiro pelotão para fazer uma segunda linha de vigilância e o segundo pelotão para estabelecer o novo campo.

A tenda da Conquistadora é armada conforme suas diretrizes e Yolker começa a dispor os móveis e organizar a tenda de campanha como sempre havia feito nos últimos quatro verões.

Elthor reunindo seus homens passou a notícia de que as apostas foram aumentadas e que a Conquistadora pessoalmente garantiria os cavalos dos comandantes perdedores ao comandante vencedor. Ele daria cinco dracmas de prata a cada homem das unidades vencedoras e este contratempo com estas prostitutas não iria retirar a garra necessária para a vitória, pelo contrário, mostrariam a Conquistadora sua força e determinação .

Era já madrugada em seu ponto médio quando Xilant e o quarto pelotão retornaram à base junto a cascata e seu tenente apresentou relatório ao comandante Elthor, juntamente com o sargento Ciro , que havia sido capturado pelas amazonas. Elthor ainda questionou Xilant quanto a mensagem da Conquistadora , mas este apenas respondeu que havia sido entregue sem contratempos. Faltava pouco para alvorada e ele sabia tudo o que seus homens conseguiram apreender. Encaminhou-os todos para uma refeição ligeira e descanso. O dia seria muito interessante.

O sol estava a surgindo no horizonte quando Xena chegou ao lago sul, tendo previamente acertado com Terquien para receber o relatório pessoal de Xilant durante seu banho, reuniu-se com o comandante Elthor, na entrada do campo. Seus homens todos perfilados com seus uniformes limpos e armas afiadas receberam aquela que trouxe paz e prosperidade à Grécia com entusiasmo.

Após a saudação inicial, voltaram todos a seus afazeres, enquanto a Conquistadora dirigiu-se a Tenda de comando seguida por seus Generais, oficiais mais graduados, o comandante Elthor relatou tudo o que havia sido feito para cercar as mulheres, na primeira e na segunda linha de vigilância e a Conquistadora pessoalmente quis conversar com o soldado que havia sido capturado.

– Qual seu nome?

– Ciro, senhora.

– Quantas são ao todo Ciro?

– Vinte e seis majestade . Dezoito do lado de fora, quatro que chegaram a cavalo na noite passada, quatro dentro da caverna. Neste momento tem apenas duas do lado de fora da caverna Senhora. Quando estive lá dentro, havia mais quatro e a que me liberou era a líder entre elas.

– Como você foi capturado?

– Eu andei descuidadamente sob uma de suas sentinelas Senhora. Eu desejava ser capturado para poder avaliar as forças pelo lado interno. A comandante que primeiro me interrogou ficou um tanto irritada quando não respondi suas perguntas, mas a outra não. Ela simplesmente questionou e ordenou que me libertassem, mesmo sem ter obtido nenhuma resposta. Foi muito estranho Senhora.

– Como assim?

– Ela não parece ser uma guerreira, ou alguém que estas mulheres seguiriam. Em sua forma de interrogar não usava ameaças, nem agressões, ela mais dava esclarecimento de seus motivos e intenções do que fazia perguntas e no final pude perceber que as outras não gostaram de sua decisão, não concordaram com minha libertação, mas realizaram como ela tinha determinado sem nenhum tipo de revanche sobre mim.

– Ela deu algum motivo para te libertar?

Mais ou menos Senhora. Ela disse que eu não era o inimigo. Que nós deveríamos estar aguardando quem comandava, portanto elas iriam esperar também.

– Você fez bem. Vá descansar. Esta dispensado. Comandante Elthor, o senhor irá trazer estas amazonas até aqui com os quatro pelotões da terceira unidade. Vá devagar, podes chegar no meio da noite sem problemas, acampando em todo o perímetro de maneira acintosa, montem fogueiras e fiquem descansando a afiar suas armas.

– Será feito, majestade.

– Prenda-as no meio da manhã e na volta use marcha forçada nos homens e trote nos cavalos chegando aqui em seis marcas de vela. Eu as quero esgotadas e depois do julgamento eles terão um dia inteiro de folga, sendo substituídos pela primeira unidade. Identifique a líder trazendo-a numa guia e as demais deverão segui-la, de preferência nenhuma baixa entre elas mas cuide que se fizerem questão de lutar elas sejam feridas mas não incapacitadas.

– Sim majestade, devemos dar-lhes alimentos juntamente com os cavalos?

– Sem alimento ou água até que elas cheguem aqui e não as quero em roupas camponesas, mas em trajes amazonas ou nenhum traje.

– Ao seu comando.

– Terquien, quero um corredor de homens em ambos os lados, daqui até o início do campo. Chame a primeira unidade. Major Nadira, você irá providenciar uma formação para desfile das prisioneiras e quando o comandante chegar com as mesmas, quero seus homens perfilados

– Imediatamente senhora.

– Senhores antes do julgamento destas mulheres passarei as tropas em revista ao lado do campo. Todos eles até o último homem deverão testemunhar a chegada delas. Estas mulheres vão caminhar como amazonas entre nossos homens até o descampado próximo ao lago e ali serão julgadas. Os oficiais estão convocados para assistir sua exposição anterior ao julgamento, os demais deverão voltar para seus campos e se prepararem para os jogos. Nenhum homem deve toca-las em nenhuma maneira, sob nenhum pretexto. Fui clara?

– Sim Senhora Conquistadora!

– Ah, Elthor, eu estarei dentro de minha tenda ou na tenda de comando . Quando chegarem na ultima marca de vela mande um escoteiro avançado avisar Nadira e Yolker. Pretendo também assistir tua chegada.

– Sim Senhora Conquistadora.

A Conquistadora se dirige ao descampado, frente ao lago, onde em sua tenda um capitão com informações e um banho quente estavam esperando e Elthor reunindo seus homens se dirige as cavernas de Tahal.